Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
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Após greve, professores de MT pedem novo contrato para reposição de aulas

18.01.2017
09:23
FONTE: G1 MT

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  • Professores protestaram nesta terça-feira (17) em Várzea Grande (MT)
Professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso protestaram nessa terça-feira (17) pedindo a renovação de contratos para a reposição de aulas após a greve de 67 dias no ano passado. A manifestação ocorreu em frente ao prédio da Assessoria Pedagógica da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

Por meio de assessoria, a Seduc informou que os profissionais não deixaram de receber os pagamentos durante o movimento grevista e que, por este motivo, o contrato para a reposição das aulas não pode ser remunerado.

Os servidores também são contra a decisão judicial que indeferiu o pedido do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) que havia solicitado o pagamento dos professores durante a reposição das aulas e finalização do ano letivo de 2016.

“Greve é direito e pode ser exercido livremente com a garantia que o titular do direito não sofrerá retaliações. Nós estamos aqui lutando pelos direitos de toda a categoria, enquanto deveríamos estar de férias descansando”, declarou o presidente do Sintep de Várzea Grande, Gilmar Soares.

De acordo com o sindicato, os professores estão sendo obrigado a assinar contratos sem remuneração. “É direito do trabalhar o recebimento do salário durante o período de greve sem descontos de qualquer natureza e sem que lhe seja atribuída falta ao trabalho”, disse Soares.

Outros protestos
Em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, servidores da educação ocupam há uma semana o prédio da Assessoria Pedagógica naquele município. “Dormimos todos os adias aqui. Bem cedo, nos dividimos e visitamos as escolas para explicar o motivo do nosso manifesto”, explicou o técnico administrativo Weder Costa Dias.

Os contratos destes servidores venceram no dia 23 de dezembro. Desde então, estão sem remuneração. “O governo nos ofereceu um contrato que não tem força de lei. Ele menciona ela, mas ao mesmo tempo a contradiz, pedindo que abramos mão da remuneração que é constitucional”, afirmou a professora Melissa Jasche.

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