Na manhã desta quinta-feira (26), parte dos motoristas de carretas que bloqueavam a BR-163 em Nova Mutum resolveram paralisar totalmente a rodovia, evitando a passagem inclusive de veículos leves.
Após momentos de apreensão, a categoria se reuniu e por intermédio do Sindicato Rural do município resolveram reaver a decisão e liberar a trafegabilidade de carros, ônibus, caminhões com combustível, gás, soja e outros produtos perecíveis.
O bloqueio para demais veículos pesados continua, sem data definida para a liberação da BR-163 em Nova Mutum. “Intermediamos junto a categoria uma solução para evitar que carros e produtos perecíveis ficassem barrados no protesto, prejudicando a comunidade local e os produtores de soja”, esclareceu Luiz Carlos Gonçalves – presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum.
No município de Lucas do Rio Verde, os organizadores do protesto estão organizando uma paralisação geral do comércio em apoio a categoria dos transportadores. A intenção é levar centenas de pessoas para o ponto de bloqueio da rodovia, as 16h desta sexta-feira (27).
A Justiça Federal de Mato Grosso determinou na tarde de quarta-feira (25) a liberação das rodovias interditadas pelos caminhoneiros. Segundo a decisão liminar do juíz Cesar Augusto Bearsí, da 3ª Vara Federal, deve ser feito o “imediato desbloqueio das estradas” sob pena de multa no valor de mil reais pelo descumprimento. Os caminhoneiros impedem a passagem de veículos pelas BRs 163, 364 e 070 em Mato Grosso.
Mesmo com a decisão judicial, a maioria dos bloqueios continuam no Estado. Os caminhoneiros reivindicam diminuição da alíquota do ICMS cobrado sobre o óleo diesel em Mato Grosso, de 17% para 12%, e pedem que a tabela usada pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) para cálculo de impostos seja usada também para determinar os preços mínimos do frete.
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