O Ministério Público (MP) resolveu arquivar o inquérito sobre uma suposta tentativa de uma advogada de entrar com drogas dentro de uma unidade prisional de Sorriso, cidade a 420 km de Cuiabá, em janeiro. O promotor Rodrigo Fonseca Costa não encontrou indícios de envolvimento da advogada no que seria uma tentativa de levar entorpecentes para dentro da unidade. Ela foi flagrada com um colchão em cujo interior havia drogas.
Após apuração, o MP chegou à conclusão de que não há provas suficientes sobre envolvimento efetivo da advogada no fato. Os depoimentos dos agentes penitenciários apontam que, ao chegar na unidade prisional, ela mesma teria solicitado que eles revistassem o colchão a fim de verificar a existência de produtos ilícitos dentro, tais como droga ou celulares.
Depois do flagrante, a advogada foi e, em seguida, teve a prisão preventiva decretada. No entanto, ela teve a liberdade concedida pelo juiz Jacob Sauer, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Sorriso.
Na ocasião, ela alegou que não sabia que havia droga dentro do colchão. Ela também afirmou que, ao se dirigir à unidade prisional, estava apenas prestando um favor a um colega de fato responsável pela defesa do detento que receberia o objeto.
Segundo a polícia, a advogada contou que, como já estava indo até a unidade prisional para pegar a assinatura de um cliente que encontra-se preso, o colega advogado pediu que ela levasse o colchão para o cliente dele.
Também segundo o próprio detento, a advogada não tinha nenhum conhecimento da droga inserida dentro do colchão.
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