Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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BR 163 volta a ser bloqueada em Nova Mutum e Lucas do Rio Verde

19.02.2015
09:11
FONTE: ExpressoMT

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Dois trechos da BR 163 em Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, voltaram a ser bloqueados nesta quinta-feira (19) para o tráfego de veículos de carga em decorrência de manifestações de caminhoneiros e donos de transportadoras. Veículos de passeio podem passar livremente pelo local. A previsão é que outra interrupção seja feita em Sorriso nos próximos minutos.

A categoria está descontente com a atual situação vivida pelo setor de transportes, que vem acumulando dívidas causadas pela alta do óleo diesel e a redução no valor do frete. Como aconteceu ontem, o bloqueio terá períodos de liberação de tráfego aos caminhoneiros. A partir de sexta-feira, os caminhões ficarão parados até que os governos estadual e federal sinalizem mudanças nas políticas que regulamentam a atividade de transporte terrestre. 

O manifesto pede redução da alíquota do ICMS de 17% para 12%, além da redução da carga tributária a nível federal. Além disso, caminhoneiros e transportadoras querem seja regulamentada uma tabela de preços. O terceiro item reivindicado trata da crise no setor que gera endividamento e afeta outros segmentos ligados ao setor de transporte terrestre. O pedido é para que seja prolongado o período dos contratos de financiamento para dez anos, com dois anos de carência em todas as operações. O último item da pauta, já encaminhada ao poder público, é a homologação definitiva da lei que regulamenta a profissão de motorista e o período de trabalho da categoria. 

O presidente da comissão que organiza o movimento em Lucas do Rio Verde, Gilson Baitaca, explica que o movimento prosseguirá até que o governo manifeste a intenção de colaborar com o setor. “Não é um manifesto de apenas um dia porque a gente pretende abrir um diálogo com o Governo do Estado a partir de agora, esse nosso manifesto é pra que isso aconteça, um diálogo com o governo em cima das nossas reivindicações. Assim que elas começarem a ser atendidas, nós também vamos cedendo”, argumentou.

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