Cabo rompido pode ter provocado choque em égua no entorno da Arena

Um cabo condutor de energia com o isolamento rompido pode ter sido o causador do acidente com uma égua da Polícia Militar no entorno da Arena Pantanal, em Cuiabá. Neste domingo (23), a Cavalaria da PM acompanhava a dispersão de torcedores na região da Arena Pantanal quando uma das éguas teria levado um choque. O animal não resistiu e morreu no local.

Nesta segunda-feira (24), peritos fizeram uma reconstituição no entorno da Arena para analisar as causas do acidente. Os peritos identificaram em uma análise inicial um cabo com o isolamento rompido. O resultado final da perícia, no entanto, só deve ficar pronto em 30 dias.

Participaram da reconstituição técnicos da empresa responsável pela instalação da energia na Arena Pantanal, Etel Energia, funcionários da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), peritos da Politec e funcionários da Rede Cemat.

Neste domingo, um grupo de policiais da cavalaria fazia o monitoramento na região após o jogo entre Santos e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. Ao passar por um gramado, os animais e os policiais sentiram o choque e tentaram sair do local, no entanto, uma égua caiu ao ser atingido por uma descarga elétrica. A égua se chamava Andrômeda e morreu no local.

“Nós estávamos realizando o monitoramento montado em seis conjuntos, passando por essa grama, quando em determinado momento eles [os cavalos] tiveram uma reação adversa e começaram a pular. A maioria deles conseguiu sair mas um dos nossos animais não conseguiu e caiu. O policial que estava junto sentiu um choque, mas conseguiu se desvencilhar do animal e se afastar”, detalhou o tenente da cavalaria, Lucas Maciel.

Segundo os policiais militares, uma equipe da Cemat, concessionária de energia, foi ao local e teria constatado o problema na eletricidade. A Cemat informou que o local onde ocorreu o acidente é de responsabilidade da Secopa e que a empresa cuida apenas da energia externa, nas ruas e postes.

A Secopa informou que o local foi isolado após o acidente. De acordo com o engenheiro João Paulo Curvo, da Secopa, testes feito pela Cemat indicaram que não havia outros pontos com energização na área externa da Arena.