Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Mato Grosso

Caminhoneiros barram veículos de transporte de perecíveis e de combustível em MT

25.02.2015
18:14
FONTE: ExpressoMT

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Desde o início desta quarta-feira, caminhões que transportam combustíveis e produtos perecíveis estão liberados para seguir viagem ao seu destino. O acordo foi firmado em reunião com representantes do governo, atendendo pedido feito pessoalmente pelo governador Pedro Taques, que teme o desabastecimento de combustível e alimentos no interior do estado. Contudo, os condutores desses veículos estariam sendo pressionados a manter a participação no bloqueio.

Em conversa com a imprensa, o presidente da comissão que organiza o manifesto, Gilson Baitaca, confirmou o acordo feito com o governo e afirmou que o movimento liberou que os responsáveis pelo transporte de cargas perecíveis e de combustível sigam viagem. “Porém, chegou-se ao impasse: vários motoristas de outros segmentos que não seja combustível ou perecível se mostraram contrários a essa decisão, eles se rebelaram, se uniram e montaram uma equipe, e estão impedindo que esses caminhões saiam do local”, explicou Baitaca, assinalando que há risco de agressões físicas e depredação, como a ameaça de atear fogo em caminhões.

Baitaca explicou também que diante desse conflito, empresas não autorizaram que os veículos sigam viagem, já que os motoristas mostraram apreensão com as ameaças. “Comuniquei a Polícia Rodoviária Federal e o Governo do Estado a situação que se encontrava, que não temos como dar segurança e escoltar esses caminhões para que saiam dessas filas”, declarou.

Por conta do bloqueio da BR 163, falta combustível em várias cidades do estado, como Sorriso e Sinop, que anunciaram mudanças no funcionamento de serviços públicos, como coleta de lixo e transporte escolar. 

Outro reflexo é a falta de gasolina. Postos de combustíveis de Sinop não abriram nesta quarta por não ter combustível para comercializar. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), a região Norte foi a primeira a sentir os efeitos do protesto dos caminhoneiros. O desabastecimento também atingiu postos de Sorriso, Guarantã do Norte e  Lucas do Rio Verde. 

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