Quatro trechos da BR-163 foram bloqueados por caminhoneiros na manhã deste domingo (1º) na região de Lucas do Rio Verde (km 686) ,Sorriso (km 746), Nova Mutum (km 593) e Sinop (km 839), cidades localizadas no Norte de Mato Grosso. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a previsão é que esses locais sejam liberados entre as 11h e 13h e novamente fechados após esse período. Os manifestantes permitem apenas a passagem de veículos oficiais, ambulâncias e veículos com carga perecível.
Antes dessas interdições, apenas um trecho da BR-346, na região de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, estava bloqueado pelos caminhoneiros. A interdição foi feita no km 614 da rodovia, no entanto foi liberada alguns momentos depois. O bloqueio temporário foi causado por um pequeno grupo de caminhoneiros que foi dispersado pelos policiais rodoviários.
De acordo com a PRF, ainda não há previsão se os outros bloqueios serão retomados ou não. A PRF diz que durante o sábado (28) os policiais tentaram explicar aos manifestantes as consequências de se manter os bloqueios, já que houve uso de força policial e aviso de multa no valor de mil reais pelo descumprimento.
Até a noite de sábado estavam bloqueados os seguintes trechos: BR-163, em Sinop (km 839); BR-163 em Sorriso (km 746); BR-163 em Nova Mutum (km 583); BR-070 em Primavera do Leste (no km 274), BR-364 em Cuiabá e BR-364 Diamantino (km 614). Todos os trechos, com exceção do último, estavam livres para o tráfego no início da manhã de domingo.
Os policiais tiveram que interferir no bloqueio da BR-364 em Cuiabá e a tropa de choque dispersou os manifestantes. Apesar do uso do gás lacrimogênio não houve nenhum tipo de confronto.
A principal reclamação da categoria é em relação aos prejuízos por conta da redução do valor do frete em até 25%.
Gabinete de crise
Na semana passada, segundo a Secretaria de Comunicação Social do estado, o governo fez um um acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) para a alteração da tabela de fretes, a pedido dos caminhoneiros. Após essa reunião, também foi anunciada a criação de um gabinete de crise para acompanhar, intermediar as negociações e fazer um levantamento dos impactos provocados pelos bloqueios.
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