Mato Grosso, 28 de Março de 2024
Mato Grosso

Caminhoneiros em greve mantêm 9 bloqueios em rodovias de MT

24.04.2015
14:43
FONTE: G1 MT

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Os caminhoneiros em greve continuaram os bloqueios nas rodovias federais de Mato Grosso entre a noite de quinta (23) e manhã desta sexta-feira (24). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as manifestações atingem nove trechos em oito cidades mato-grossenses. Apesar dos bloqueios, os policiais rodoviários afirmam que não existem grandes congestionamentos.

Segundo a PRF, os bloqueios são nas seguintes regiões: Lucas do Rio Verde (BR-163, km 688), Nova Mutum (BR-163, km 598), Sorriso (BR-163, km 748), Guarantã do Norte (BR-163, km 1058), Diamantino (BR-364, km 615) e Rondonópolis (BR-364, kms 200 e 206). Por volta de 9h [horário de Mato Grosso] outros dois trechos foram bloqueados: Alto Garças (BR-364, km 57) e em Tangará da Serra (MT-358).

Em todos esses trechos os manifestantes autorizam somente a passagem de carros, ônibus, ambulâncias e veículos oficiais.

Os bloqueios começaram na madrugada de quinta-feira onde os caminhoneiros interditaram trechos da BR-163 e BR-364. Ao longo do dia o protesto ganhou adesão e chegou ao sétimo trecho bloqueado em Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá.

Até o momento não foi registrado pela PRF nenhum tipo de problema ou desentendimento nas estradas. Para evitar congestionamentos, a orientação dada pelos policiais aos caminhoneiros é que fiquem parados nos postos de combustível e às margens das rodovias.

O representante dos caminhoneiros de Mato Grosso, Gilson Baitaca, avalia que a greve está ocorrendo de forma pacífica. “Os caminhões não saíram para a pista e as rodovias estão vazias. É diferente da outra paralisação onde ficamos segurando [o tráfego], temos poucos caminhões na pista, sinal que os motoristas aderiram à paralisação”, disse ao G1.

Protesto
Os caminhoneiros decidiram retomar os protestos após reunião com o governo federal na quarta-feira (22), por discordarem da proposta apresentada pelo poder público de criar uma tabela referencial, que sugira o preço do frete. Os manifestantes querem uma tabela impositiva, que determine o preço mínimo.
Em nota divulgada na quarta-feira, o governo federal afirma que a proposta apresentada atende as reivindicações da categoria. O último protesto dos caminhoneiros em Mato Grosso havia ocorrido em março e durou 12 dias.

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