Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Mato Grosso

Com déficit de 3,9 mil vagas, MT tem cinco unidades prisionais desativadas

30.06.2015
08:25
FONTE: G1 MT

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Com um déficit de mais de 3,9 mil vagas para presos, Mato Grosso tem atualmente com cinco unidades prisionais interditadas. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Mato Grosso tem 65 cadeias e penitenciárias. Dessas, cinco estão interditadas.

Ao todo em Mato Grosso, há 6.432 mil vagas para uma população carcerária de 10.334 presos, um índice de superlotação de 60,7%.

Segundo a secretaria, as unidades desativadas são: Penitenciária de Água Boa, Cadeia Pública de Guiratinga, Cadeia Pública de Poxoréu, Cadeia Pública de Vila Rica e Cadeia Pública de Juscimeira. A Sejudh não detalhou os motivos de cada unidade estar desativada, porém, algumas delas foram fechadas por falta de estrutura, como no caso de Vila Rica e Juscimeira.

Conforme o Governo, não existem datas para a reativação de nenhuma das cinco unidades que estão fechadas. No entanto, a Penitenciária de Água Boa passou por adequações, porém, ainda não foram concluídas.

A secretaria ainda disse que realiza um estudo de viabilidade para reforma ou readequação de aproveitamento das cadeias públicas.

Unidades desativadas
A cadeia pública da cidade de Juscimeira, a 164 km de Cuiabá, foi fechada temporariamente no último dia 24 de junho por problemas na estrutura do prédio da unidade. O local construído nos anos 80 passa atualmente problemas na rede elétrica e hidráulica. Conforme a Sejudh, 21 presos foram transferidos para a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande) em Rondonópolis, a 218 km da capital.

Outra unidade interditada é a Cadeia Pública de Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá. Em 2013 a Justiça havia determinado a interdição da unidade por falta de segurança e estrutura precária. A cadeia pública não contava com muro de contenção e nem fossa séptica.

Nesta segunda-feira (29) o Governo de Mato Grosso anunciou a reforma e reativação da Cadeia Pública de Vila Rica. De acordo com a Sejudh, R$ 1,5 milhão devem ser investidos na unidade prisional. A cadeia deve passar por reparos e construção do muro no entorno. Porém, ainda não há uma data estimada para o início da reforma.

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