Uma reunião ontem, 23, na sede da OAB, marcou a recepção da entidade aos novos magistrados que passam a atuar na Comarca de Lucas do Rio Verde. Cristiano dos Santos Fialho passa a responder pela 5ª Vara, Wendel Karielli Guedes Simplício pela 3ª Vara, e Gisele Alves Silva pela 6ª Vara. Durante o encontro, além da apresentação, os advogados puderam fazer alguns questionamentos respondidos pelos magistrados e pelo diretor do Fórum, juiz Cássio Luis Furim.
O empenho da OAB na elevação da Comarca foi lembrado pelos juízes. A sessão de instalação das novas Varas aconteceu em julho do ano passado. Com a elevação, a Comarca passou a contar com seis varas: Primeira Cível, Segunda Cível e da Infância e Juventude, Terceira Cível, Quarta Criminal, Quinto Juizado Especial e a Sexta Cível, as últimas instaladas com a sessão. Porém, havia apenas três magistrados atuando, acumulando funções.
“Isso significa que a prestação jurisdicional, os processos vão andar mais rápido, não são todas as cidades que contam com uma quantidade dessa de juízes. A comunidade jurídica tem muito a comemorar com isso”, assinalou o diretor do Fórum. “Enquanto estávamos em três, fazendo o trabalho de três pessoas não era possível, mas agora acho que será possível a entrega de um trabalho a contento”.
Um dos juízes já é conhecido da população. Cristiano dos Santos Fialho atuou entre 2013 a 2014 na Comarca. “Isso facilita, uma vez que conheço a maioria dos processos e isso ajuda a dar uma dinâmica de celeridade muito maior”, opina.
Gisele Alves atuava em Barra do Garças e Wendel Guedes na Comarca de Alta Floresta. “A gente vem com bastante vontade de colaborar com o município, prestar um bom trabalho no âmbito judiciário, os desafios são grandes, a cidade prospera a passos largos e a gente vem com pretensão de somar e fazer com que o judiciário preste um bom serviço a população”, pontuou Wendel Guedes.
Para o presidente da OAB, Lucas vive um momento histórico desde a elevação da Comarca. Abel Sguarezzi cita que a sociedade é a grande beneficiada com a chegada dos novos magistrados. “Com isso passa a ter a tramitação de processos mais veloz, passa a ter o direito dirimido de forma mais ágil, aquela mistificação que tinha que o judiciário só entra, não sai processo, passa a ter um descongestionamento das demandas judiciais”, destacou Abel.
Em relação a melhorias na estrutura física, o Fórum deverá receber investimentos para ampliação. Contudo, a diretoria preferiu envidar os esforços para assegurar a vinda dos magistrados e num segundo momento trabalhar para ampliar a estrutura existente.
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