Começaram a ser instalados esta semana nos comércios localizados no trecho da Avenida Mato Grosso, entre as avenidas Rio Grande do Sul e Paraná, os equipamentos adquiridos através da Associação Comércio Solidário de Lucas do Rio Verde. De acordo com a entidade, ainda faltarão as sirenes que serão instaladas nas ruas e ampliarão os sinais sonoros. O projeto prevê ainda o uso de outdoor e placas de identificação das lojas que fazem parte da iniciativa. A expectativa é que tudo esteja pronto a partir da próxima semana.
De acordo com Clécio Frasseto, presidente da associação, esse é um projeto piloto e que teve adesão inicial de 25 a 30 comerciantes. Segundo Frasseto, foi feita parceria entre os comerciantes que conta com apoio da Prefeitura, das instituições de segurança e do Conselho de Segurança.
Clécio explicou que uma empresa do município que fez a aquisição direto da indústria, doou o que seria o ganho na comercialização, reduzindo o investimento de cada comerciante que aderiu ao projeto piloto. “Todo o sistema, com as sirenes instaladas na rua, que será o principal ponto de apoio em termos de identificar qual a situação, ficou por comércio na faixa de R$ 160. Se for considerar em termos de valor, é totalmente irrisório”, explicou.
Como funciona
O sistema de segurança do comércio solidário funciona como o nome da associação recomenda, com a atuação conjunta dos comerciantes. Se determinado estabelecimento sofrer algum tipo de sinistro, o responsável aciona a campainha. Os comércios vizinhos serão alertados sobre a ocorrência e acionarão a Polícia Militar. A pessoa responsável em acionar as sirenes em via pública também será contatada. “Será um barulho escandaloso, pra chamar bem a atenção para a situação”, observa Frasseto.
A partir desse acionamento, a Polícia Militar passa a fazer o atendimento. Essa agilidade que proporciona o sistema permite que o tempo resposta de acionamento e chegada da viatura do local da ocorrência em condições de captura dos responsáveis pelo sinistro. “Muitas vezes, a vítima só consegue acionar o órgão de segurança passados 20 ou 30 minutos da ocorrência, tempo suficiente pra pessoa fugir do local, dificultando nossa ação. Com esse mecanismo acreditamos estar melhorando o serviço de segurança nessa área comercial de início”, pontuou o comandante da Polícia Militar em Lucas do Rio Verde, major Fábio Mota.
O acionamento da Polícia Militar também pode ser feito através de aplicativos comuns nos celulares, como o whattsapp, quando a comunicação através do 190 não for possível. Um estagiário será colocado a disposição no período comercial para fazer essa comunicação. “É questão de segundos”, destacou o presidente do Conselho Comunitário de Segurança – Conseg, Davi Paré.
Outra preocupação do Conseg é com o deslocamento dos policiais militares nas ruas centrais. Em horário de pico, as viaturas encontram dificuldades para romper na captura dos assaltantes. Para driblar essa situação, o conselho vem tentando viabilizar motocicletas para atender a PM luverdense. “Pra esse tempo resposta ser o mais ágil possível”, assinalou.