A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social esteve reunida na tarde de ontem ( 26) e recebeu representantes do governo e das Organizações de Saúde que atuam na gestão do Hospital Regional de Sinop para debater a situação daquela unidade de saúde. O debate respondeu a um requerimento do deputado Dilmar dal Bosco que tem base eleitoral naquele município e vem sendo questionado pela população. O hospital opera sem sua capacidade total e está sob intervenção. O debate não respondeu à principal preocupação da sociedade é que quando, de fato, a unidade operará em toda sua capacidade. O máximo que os parlamentares conseguiram foi uma previsão feita pelo administrador da Organização de Saúde (OS), Wellington Randall Arantes, de previsão de conclusão da aquisição de todos os equipamentos para janeiro de 2015.
Ao ouvir que os lados envolvidos não têm uma previsão concreta de funcionamento total da unidade, o deputado Dilmar Dal Bosco disse que essa falta de perspectiva e a situação atual são provocadas pela “inoperância” do atual governo que está sendo “pífio” na gestão de saúde. O parlamentar lamentou que mesmo com recurso disponível o governo não conseguiu entregar o hospital à população. “ É lamentável, faltou compromisso do governo que tem uma gestão pífia na saúde”, disparou Dal Bosco.
O presidente da Comissão, deputado Antônio Azambuja questionou o interventor, Manuelito da Silva Rodrigues sobre as conclusões das investigações e ouvi que é prematuro fazer julgamentos porque ele ainda não está de posse de todas as informações necessárias á investigação, mas admitiu que houve pendências dos dois lados - governo e OSS- e que falta diálogo para resolver as questões e viabilizar parte dos serviços, e há limitações da OS em prestar alguns serviços. Já o Curador jurídico da Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, Claudio Alves Pereira, criticou a atitude do governo que “não cumpriu a sua parte e ainda enviou uma intervenção”.
Além dos citados, participaram da reunião ainda, Marco Aurélio da equipe de transição do novo governo; João Santana Botelho coordenador do contrato de gestão da OSS; Huark Douglas Correia, secretário adjunto de saúde do Estado. Os parlamentares lamentaram a ausência do secretário de Estado de As´´ude, Jorge Lafetá.
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