Mato Grosso, 23 de Abril de 2024
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Concessionária instala ‘balanças educativas’ na BR-163

05.08.2015
08:53
FONTE: Assessoria

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A Concessionária Rota do Oeste iniciou nesta terça-feira (04) uma campanha educativa sobre o transporte de cargas na BR-163 em Mato Grosso. A partir da instalação de uma balança móvel no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rondonópolis, km 211,6 da BR-364, os operadores da Concessionária vão aferir o peso dos veículos e orientar os motoristas sobre os limites de carga permitidos pela legislação de trânsito, penalidades para quem infringe a lei e riscos que o excesso de peso pode trazer para a segurança dos usuários.

Paralelamente aos trabalhos educativos da Rota do Oeste, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) dá continuidade à fiscalização do transporte de cargas por meio da conferência das notas fiscais dos produtos e da capacidade dos veículos. Sendo assim, apesar das balanças não estarem atuando como ferramenta oficial de pesagem, a PRF mantém os trabalhos de autuação.

A balança também vai operar, de forma alternada, no posto de Cuiabá, no km 319 da BR-364. Um segundo equipamento será instalado no posto da PRF de Sorriso, no km 733,2 da BR-163. A campanha educativa antecede a instalação dos postos fixos de pesagem que serão construídos em pontos da BR-163 e BR-364 em Mato Grosso. De acordo com o diretor de Operações da Rota do Oeste, Fábio Abritta, a intenção é primeiro orientar os usuários e, partir da entrega das balanças definitivas, iniciar a fiscalização.

A Rota do Oeste vai instalar e operar três balanças ao longo dos 850 quilômetros sob concessão. Para 2016, estão previstas as construções dos postos de pesagem de Rondonópolis (km 109 da BR-163), Rosário Oeste (km 548 da BR-364) e Posto Gil (582 da BR-364). As autuações, quando necessárias, continuam a ser geradas pela Polícia Rodoviária Federal.

As novas balanças seguirão os padrões indicados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), garantindo mais segurança aos usuários e fluidez ao tráfego. Primeiramente será feita uma pré-pesagem sem que haja necessidade de parada. Caso a balança aponte a possibilidade de excesso de peso, os operadores irão orientar o condutor a parar no posto para uma segunda medição. O modelo já é utilizado nas demais rodovias concedidas do país.

Riscos
O excesso de peso no transporte de cargas causa prejuízos nas estruturas de pontes e viadutos das rodovias, nas condições do pavimento, aos veículos e, principalmente, trazem riscos à segurança dos usuários.

O engenheiro civil e diretor de Operações da Rota do Oeste, Fábio Abritta, explica que a estrutura e composição do pavimento é calculada com base no peso que ele terá que suportar por eixo em um determinado espaço de tempo. Assim, caso a rodovia seja submetida a um peso maior do que para o qual ela foi projetada, o tempo de vida útil é reduzido.

Fábio Abritta ainda explica que os prejuízos também atingem a estrutura do veículo. “Transportando mais peso do que ele foi fabricado para suportar, o carro vai apresentar problemas mecânicos e estruturais, além de ter o desempenho comprometido com relação à velocidade média, consumo de combustível e eficiência dos freios”.

Por último, Abritta destaca que quanto maior o peso da carga transportada, maior o impacto em caso de colisão.

Legislação
Cada veículo possui seu Peso Bruto Total (PBT) e Peso Bruto Total Combinado (PBTC) indicado pelo fabricante e publicados na Portaria nº 63/2009 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, nenhum veículo ou combinação de veículos pode transitar com o PBT ou PBTC superior ao fixado pelo fabricante.

Porém, no caso de pesagem por meio de balanças, com a homologação da Lei 13.103/2015, a ‘Lei dos Caminhoneiros’, há uma tolerância de 5% sobre o valor do PBT e PBTC indicado.

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