Sendo definitivamente contra a instalação do pedágio, o presidente do legislativo Vilmar Scherer (PDT), pediu em tribuna livre, a colaboração de toda sociedade, especialmente os empresários para que liberem parte dos funcionários para ir até o Centro de Eventos Olímpio Giacomelli, no dia (28.04) às 14h00, e a classe de caminhoneiros, os quais serão diretamente atingidos se o pedágio for instalado.
“Peço aos comerciantes que liberem pelo menos a metade de seus funcionários para irem na audiência. Temos que nos mobilizar, encher o centro de eventos e dizer não à privatização da MT-225”, pediu o presidente.
Outro fato levantado por ele é que o asfalto ainda nem foi concluído e já se fala em pedágio. Ele lembrou que a cidade de Vera é um município pequeno, onde a maioria das pessoas utilizam a rodovia para trabalho, e com a privatização os vendedores de grandes lojas acabaram diminuindo suas vindas por causa do preço do pedágio ou mesmo aumentam o custo de seus produtos para suprir os gastos de logística.
Finalizando o assunto, Scherer lembrou que a metade do asfalto da MT-225, foi feito graças aos produtores rurais, que além de ter pago o asfalto, continuam pagando seus impostos para produzir e depois escoar sua produção.
Além da MT-225, que liga a BR-163 até os municípios de Vera e Feliz Natal, em Sinop, são 140 km pela rodovia estadual MT-423 e 170 km pela MT-220. A primeira liga o município a Cláudia e União do Sul e a segunda a Tabaporã. Ambas iniciam o trecho na rodovia BR-163.
Já existem rumores de que o governo de Mato Grosso está criando esses postos de pedágio para suprir os gastos gerados com as obras da Copa do Mundo na capital Cuiabá, já que ao final da gestão do atual governador, será preciso prestar e pagar todas as contas adquiridas.
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