O corpo do empresário Douglas Wilson Ramos, de 28 anos, foi liberado neste domingo (11) pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Cuiabá e entregue à família da vítima, assassinada após ter sido sequestrada na loja de propriedade dela, na Avenida Archimedes Pereira Lima (antiga Estrada do Moinho), em Cuiabá, no dia 24 de setembro.
Conforme a polícia, o ex-sócio e concunhado do empresário é o principal suspeito do assassinato.
Treze dias depois, o corpo dele foi encontrado na região do Distrito de Nossa Senhora da Guia, na capital.
O velório dele durou três horas, na Capela Jardins, na capital, e o enterro ocorreu no final da tarde no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, de acordo com o pai dele, Udiran Ramos.
O laudo do IML apontou que o empresário foi morto com quatro tiros, sendo dois na cabeça, um no peito e outro na perna.
A identidade da vítima foi revelada em exame necropapiloscópico realizado na sexta-feira (9), que consiste na análise das digitais. A epiderme é dissecada e reidratada para a regeneração das digitais em uma solução química. O resultado do procedimento é confrontado com o prontuário da vítima, chegando-se à conclusão pela identificação ou não.
Antes disso, porém, logo após a localização, familiares reconheceram o corpo com base nas roupas.
A demora na liberação do corpo se deu devido à falta de estrutura do IML. A falta de reagentes químicos utilizados em equipamentos de raio-X e a falta de técnicos são os principais problemas citados pelo diretor metropolitano de Medicina Legal do IML, Dionísio José Andreoni.
Foragido
O suspeito do crime já teve a prisão decretada e é considerado foragido da Justiça. a Polícia Civil divulgou uma foto de Nilson Cesar da Silva na tentativa de localizá-lo. Ele foi assassinado após o concunhado ter desconfiado que ele tivesse desviado dinheiro da empresa da qual eram sócios.