O corpo do fazendeiro, de 55 anos de idade, uma das quatro vítimas do acidente de avião ocorrido no último dia 6 em Aripuanã, distante 976 km de Cuiabá, foi liberado nesta terça-feira (15) após exame de DNA, no Instituto Médico Legal (IML) da capital. Ele morava na cidade onde o monomotor caiu e os familiares encaminharam o corpo para ser sepultado na região. Ao G1, a assessoria da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que apenas o corpo do piloto da aeronave ainda aguarda o resultado do teste.
Os peritos já teriam feito a necropsia no corpo, segundo o órgão, mas a liberação para velório só poderá ocorrer após a conclusão do laudo. Além do fazendeiro e do piloto, dois servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) estavam no monomotor que teria explodido após cair em uma região de mata fechada, a 30 km do perímetro urbano.
Os corpos dos servidores, Alexsandro Pereira da Silva e Elias Borges Nogueira, foram enterrados pelos familiares em Santo Antônio de Leverger, a 35 km, e em Diamantino, a 209 km da capital, respectivamente.
De acordo com a Sema, os dois servidores faziam uma viagem a trabalho pela Coordenadoria de Vistoria do órgão ambiental. No entanto, informou que o avião não tinha sido fretado pela secretaria. Eles decolaram em Aripuanã e pretendiam seguir para Colniza, a 1.065 km da capital, na manhã do dia 6.
O delegado de Aripuanã, Albertino Felix Brito Júnior, declarou que a perícia da aeronave realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi concluída no dia 10. Porém, a previsão é que o laudo técnico será disponibilizado no prazo mínimo de 30 dias.
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