O delegado da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, Marcelo Torhacs, aguarda para a próxima semana o envio do laudo de necropsia da morte de Eloisa Madalena Ferreira, 22, para dar sequencia ao inquérito instaurado o incêndio que consumiu a residência onde morava com o marido e dois filhos na manhã do último dia 29 de julho. Alguns indícios encontrados no local levaram a polícia a acreditar que a jovem tenha sido assassinada e que o incêndio serviria para ocultar o cadáver.
De acordo com o delegado, o médico perito de Sorriso que fez o exame cadavérico, coletou materiais que poderão atestar se Eloisa morreu antes ou durante o incêndio. A demora no resultado, conforme Marcelo Torhacs, deve-se ao cuidado que o perito está tomando para realizar um exame bastante detalhado. “Ele está procurando fazer um exame irretorquível, sobre qual a causa da morte. Por isso a demora em liberar o laudo pericial”, explicou.
Conforme o ExpressoMT informou, restos de corda foram encontrados no pescoço da vítima, além de vestígios de sangue no muro da residência, próximo ao quarto onde o corpo foi encontrado carbonizado.
Nos últimos dias, o delegado aproveitou para ouvir testemunhas, pessoas que tinham ligação com a vítima e alguns parentes. Conforme Marcelo Torhacs, alguns deles foram até Matupá, onde ocorreu o sepultamento dos restos mortais da jovem, e não retornaram para Lucas do Rio Verde. Nesse caso, o delegado pediu apoio da Polícia Civil daquele município para colher o depoimento. “E ouvimos uma terceira pessoa, que teria relação com a vítima. As testemunhas mais patentes que surgiram naquele momento foram ouvidas. Ainda há algumas testemunhas para serem ouvidas, de menor importância, mas a investigação tramita ainda dentro do prazo legal”, explicou o delegado.