Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Diretoria de Execução Estratégica dá suporte para atividade-fim da Polícia Civil

20.02.2017
09:32
FONTE: Luciene Oliveira | PJC-MT

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  • Mario Dermeval Aravechia de Resende

    Diretor de Execução Estratégica (DEE).

Estruturada em quatro coordenadorias e onze gerências, a Diretoria de Execução  Estratégica (DEE) é o centro administrativo da Polícia Judiciária Civil, que controla o orçamento e coordena todos os processos de aquisições, projetos, convênios, obras, locações de imóveis, frota, serviços gerais, patrimônio, protocolo, informática, arquivo, distribuição de materiais, equipamentos, gestão de pessoas, e outros.

A Diretoria exerce o mesmo papel do coração humano, bombeando oxigênio e nutrientes necessários as células que sustentam as atividades orgânicas do corpo. Mas no caso, é garantindo o funcionamento da atividade-fim da Polícia Judiciária Civil.

Em funcionamento no terceiro andar do prédio da Diretoria Geral, a DEE é uma das principais diretorias da PJC. É por ela que passa todos os pedidos, do menor ao maior, as demandas e necessidades da instituição.

Interligada com as demais Diretorias (Geral, Metropolitana, Interior, Inteligência, Acadepol e Atividades Especiais), a Diretoria de Execução Estratégica busca garantir que a  investigação na rua não seja prejudicada pela falta de combustível ou viatura; que o  escrivão, o investigador e o delegado de polícia tenham os meios mínimos e necessários para elucidar crimes e desempenhar suas funções.

Para o diretor de Execução Estratégica, Mario Dermeval Aravechia de Resende, em tempos de escassez de recursos financeiros, a Diretoria faz muito com pouco, buscando parcerias, por meio de emendas parlamentares e termos de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público e o Judiciário, para melhorar os prédios,   infraestrutura das delegacias de polícia e adquirir equipamentos e materiais.

“Essa diretoria está no centro de toda a gestão da PJC e como todas as diretorias e suas delegacias dependem do nosso trabalho, precisamos encontrar soluções para melhor prestação do serviço policial”, disse.

Com gestão, a Diretoria inova na forma de conduzir os contratos de locação dos prédios. O exemplo é a nova Delegacia de Poconé, que foi entregue pelo proprietário toda climatizada, pintada e com as adequações necessárias para o funcionamento da atividade policial. O mesmo foi adotado na nova Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, em Várzea Grande, que será inaugurada no próximo mês, e a Delegacia do Coxipó - onde também está a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran). O prédio é reformado pelo dono do imóvel.

“Todas as nossas unidades hoje precisam melhorar suas estruturas prediais. Não suportam mais o efetivo e a carga de trabalho. Em 2016 iniciamos trabalho de vistoria ‘in loco’ em todas as delegacias do Estado, começando pela regional de Vila Rica e Água Boa para levantamento dos imóveis, viaturas e armamento. Temos um cronograma para rodar o estado todo. Estivemos na semana passada em Barra Garças”, explicou a coordenadora de Planejamento Operacional, Marlise da Silva Ferreira Matos.

“Nossa perspectiva para 2017 é boa. A Secretaria de Segurança tem se esforçado para manter os interesses da Polícia Civil, para que as carências sejam supridas”, completou o diretor Mário Dermeval.

Rotina da DEE
Para os servidores da Diretoria, a tarefa não é fácil e às vezes bastante penosa. Na rotina, os policiais se desdobram para atender aos pedidos das delegacias, sabendo da importância que é ter uma caneta com tinta para assinar um depoimento, de ter uma rede lógica com link de internet, que funcione e permita realizar uma pesquisa de antecedentes criminais ou mesmo imprimir um boletim de ocorrência.

“Aqui planejamos toda a Polícia. Nosso planejamento começa no primeiro dia do ano e termina no último dia de dezembro. As demandas são colhidas ao longo do ano, planilhadas e as prioridades e necessidades atendidas”, explica o coordenador de Desenvolvimento Institucional, investigador Moacir Rodrigues de Menezes.

Em 2016, a Diretoria revisou todos os processos de aquisições (bens e serviços) e adotou um novo modelo de instrução para maior clareza, transparência e evitar que os documentos retornassem à Diretoria, por falta de entendimento dos setores por onde tramitam na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). “Há sempre um esforço físico e até mental de toda a equipe, em explicar as necessidades de cada um dos processos”, disse o coordenador.

Aquisições
Em 2016, a Diretoria executou R$ 5.734,964 milhões, em aquisições. Foram adquiridos 1.541 coletes balísticos masculino e  145 coletes feminino; 30 cofres eletrônicos; 314 pistolas, 110  submetralhadoras, 100 carabinas; 1.111 algemas; 260 computadores, material de informática e rede, material de consumo (expediente), 130 uniformes táticos,  sistema de câmeras de segurança, armários, em entre outros bens e materiais de serviço e consumo.

Dos R$ 5,7 milhões, R$ 781 mil são provenientes de emenda parlamentar. Duas das emendas, na ordem de R$ 500 e 100 mil, vieram do Deputado, Wancley Carvalho, resultando na compra de 130 conjuntos de uniformes táticos para o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) e 16 kits completos de sistema de câmeras para segurança orgânica das Delegacias de Polícia.

Com recurso de emenda na R$ 500 mil, do Deputado Estadual, Saturnino Massom, a Polícia Judiciária Civil adquiriu 30 submetralhadoras e realizou a instalação de fachadas padronizadas em três Delegacias na cidade de Tangará da Serra (239 km a Médio-Norte), melhorando a identidade visual das unidades no município.

As submetralhadoras calibre 9 mm, fabricação Taurus, automática, com 5 carregadores, para 30 munições calibre 9mm, foram destinadas para Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra). Também foram adquiridas 28 carabinas 556, de fabricação Imbel, que a fabricante ainda não procedeu à entrega.

Ainda na parceria com a Assembléia Legislativa de Mato Grosso, a Polícia Judiciária Civil conseguiu doações de diversos móveis como cadeiras, mesas, armários, longarinas, que lotaram cinco caminhões. “Distribuímos para todas as unidades da Polícia Civil”, afirma o diretor Mário Dermeval.

Infraestrutura de Rede
Desde o ano passado, 22 delegacias de polícia receberam um aporte maior na infraestrurura de rede de internet, resolvendo problemas simples e melhorando a qualidade do sinal em algumas unidades.

O coordenador de Tecnologia da Informação, Fábio Arruda Goes Ferreira, disse que foram adotadas soluções tecnológicas para tornar a velocidade da internet de 10 a 15 vezes mais rápida na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DDM) de Cuiabá efetuando a ligação via rádio, diretamente na rede Infovia da Segurança. “Isso será feito também na 1ª DP de Várzea Grande, na 2ª Delegacia do Cristo Rei (antigo Cisc Parque do Lago) e na  2ª DP do Planalto e Central de Flagrantes em Cuiabá”, disse.

Para a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), em Cáceres, foi instalada uma repetidora de sinal, melhorando em até 40 quilômetros o alcance do rádio das viaturas com a base policial.  

Conforme Fábio Arruda, as aquisições de R$ 200 mil em materiais de manutenção irá ajudar no trabalho da equipe de 14 servidores (8 técnicos, 3 administrativos e 3 estagiários),  que se desdobram para consertar computadores e dar suporte aos policiais e  unidades com problemas em telefonia móvel, fixa, internet, infraestrutura e contratos de tecnologia da informação. “Recebemos no ano passado 2.600 chamados para algum tipo de reparo e 140 somente para telecomunicação, rádio e telefonia”, destaca.

Gestão de Pessoas
No começo de 2015, a Coordenadoria de Gestão de Pessoas, que estava na Superintendência do Núcleo Sistêmico da Secretaria de Estado de Segurança Pública, retomou seu funcionamento no prédio da Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil, ganhando mais autonomia para gerenciar e coordenar a vida profissional  e financeira  dos servidores do quadro da Polícia Civil.

Ocupando parte do 2º andar do prédio, menos de 30 servidores, distribuídos em duas gerências, a Gerência de Provimento, Manutenção e Monitoramento e  a Gerência de Aplicação, Desenvolvimento, Saúde e Segurança, se esforçam para administrar as questões relacionadas a folha de pagamento, 13º, férias, ajuda de custo, adicional noturno, entre outros assuntos financeiros; a saúde, benefícios, licenças médicas, promoções, progressão de nível do servidor e ainda desenvolve ações voltadas a qualidade de vida do servidor.

“O servidor passou a ter acesso direto dentro da instituição, ao serviço que precisa. Isso trouxe mais autonomia para Polícia Civil e possibilitou acompanhar de perto o servidor, sem intermediário, resolvendo problemas até mesmo por telefone”, disse o coordenador de Gestão de Pessoas, delegado João Henrique de Brito Santos.

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