Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Mato Grosso

Duas cidades têm 62% dos casos suspeitos de microcefalia em MT

22.04.2016
09:46
FONTE: G1MT

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Duas cidades de Mato Grosso concentram a maior parte dos casos suspeitos de microcefalia em todo o estado. Rondonópolis, com 78, e Cáceres, com 49, têm 62,5% do total de notificações da doença, que faz com que bebês tenham cérebro menor do que o normal. Também há registros de casos suspeitos em outros 33 municípios. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde.

Estudos ligam os casos de microcefalia com a infecção de gestantes pelo vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a última atualização da SES-MT, Mato Grosso tem atualmente 18 mil casos suspeitos, o que daria incidência de 551 casos por 100 mil habitantes. No estado, 72 municípios estão classificados com alto risco da doença.

Até 16 de abril, foram notificados 203 casos suspeitos de microcefalia, sendo que 15 estão confirmados e 114 permanecem sendo investigados. Os dados foram divulgados na quarta-feira (20) pela Secretaria de Saúde do estado (SES-MT).

Setenta e quatro casos foram descartados depois de reavaliação consulta médica, do perímetro encefálico junto à curva de desenvolvimento infantil estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constatando que estavam dentro da normalidade e sem alterações do Sistema Nervoso Central.

De acordo com o Protocolo do Ministério da Saúde, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados com características clínicas e/ou laboratoriais sugestivas de infecção congênita, para a identificação da infecção pelo vírus da zika, entre outros.

Tamanho
O Ministério da Saúde mudou, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o critério para considerar bebês com microcefalia. A medida do perímetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas. Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm.

As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

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