Mato Grosso, 23 de Abril de 2024
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Educadores de 4 municípios fazem greve por melhores salários

22.07.2014
08:32
FONTE: Assessoria

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Trabalhadores da educação de quatro municípios estão em greve por melhorias nos salários e carreiras. Os educadores de Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Porto Estrela e Sinop estão em greve por tempo indeterminado e lutam por propostas que atendam às reivindicações da categoria.
 
Nesta segunda-feira (21) a greve começou com uma passeata pelas ruas de Sinop, onde os trabalhadores negociavam com o prefeito Juarez Alves da Costa desde fevereiro sem conseguir nenhuma proposta. "Queremos unificar a jornada para que todos trabalhem por 30 horas semanais sem perda nos salários, além da implementação de um plano de reajuste de 36,47% em cinco anos para podermos equiparar os salários da rede municipal ao do Estado, além de trazer ganho real para a categoria", explica o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Valdeir Pereira.
 
Já em Barão de Melgaço, o ato público em frente à Prefeitura marcou nesta segunda-feira o início da primeira greve da história da rede municipal da cidade, onde além da defasagem salarial, os educadores não tem o direito à gestão democrática nas escolas. "Tivemos um apoio da população à nossa causa, pois estamos desde de 2010 sem reajuste salarial, além de não termos os nossos direitos respeitados pelo prefeito. Queremos uma proposta que atenda às necessidades da categoria", afirma o presidente da subsede do Sintep/MT, Antônio Carlos de Amorim.
 
Sem nenhuma proposta da Prefeitura, os trabalhadores da rede municipal de educação de Porto Estrela também iniciaram a greve na segunda-feira. "Estão tentando retirar os nossos direitos, mas a nossa luta é por melhorias no piso e temos o apoio dos pais nessa luta", declarou a presidente da subsede, Creuza Miranda de Oliveira.
 
Com 18 dias de greve, os educadores de Barra do Bugres reivindicam o reajuste dos salários proposto pelo Ministério da Educação (MEC) para 2014. "Pedimos o reajuste de 8,32%, para podermos avançar no piso. Na última semana decidimos continuar com a greve por tempo indeterminado em busca de melhorias para a categoria", informa o presidente da subsede João Bosco El Hage.

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