Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Em dois anos, intervenções cirúrgicas aumentam em mais de 80% no Hospital Regional de Sorriso

25.07.2014
15:53
FONTE: Assessoria

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Depois de implantado o sistema da Organização Social de Saúde (OSS) na administração do Hospital Regional de Sorriso, mais pacientes foram atendidos, mais cirurgias foram realizadas e mais pessoas saíram da unidade de saúde satisfeitas com o tratamento recebido. Quem prova isso? Os números.

De janeiro a abril de 2012, 1.960 pessoas foram internadas. No mesmo ano, quando a unidade já era gerida pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), neste mesmo período, foram realizadas 2.826 internações. E nos quatro primeiros meses desse ano, foram internados 2.792 pacientes. De 2012 a 2014 o aumento foi de 42,45%.

As cirurgias também cresceram nesse período. Em 2012, de janeiro a abril, foram executadas 1.083 intervenções cirúrgicas. No ano seguinte, em 2013, no mesmo período, esse número já sobe para 1.954 – mesmo volume registrado em 2014. O acréscimo foi de 80,43%.

As consultas ambulatoriais cresceram significativamente nesse tempo. De janeiro a abril de 2012 era 3.214 consultas. Em 2013 o número passou para 7.591 e neste ano, neste mesmo período, foram registradas 7.556 consultas. De 2012 para 2013 a alta no número de consultas ambulatoriais foi de 136,19%.

Já as consultas na porta de entrada do Hospital Regional de Sorriso, o Pronto Atendimento, nos quatro primeiros meses de 2012 somavam 10.506. Em 2013 foram para 10.275 e em 2014 para 11.776. Em dois anos, o aumento foi de 12,09%. A média de ocupação dos leitos também cresceu neste. Em 2012, na Clínica Médica, o percentual de ocupação era de 88,18%. Já em 2014 o percentual sobe para 97,69%.

A utilização dos leitos na Clínica Obstétrica também apresentou alta. Em 2012, o percentual era de 73,94% e neste ano subiu para 81,26%. Isso acontece também na Clínica Pediátrica – 77,30% (2012) 91,30% (2014); Clínica Cirúrgica Geral – 86,40% (2012) 91,63% (2014); Clínica Cirúrgica Ortopédica – 88,61% (2012) 97,34% (2014); UTI Adulto – 88,49% (2012) 93,22% (2014) e UTI Neo Natal – 79,76% (2012) 87,58% (2014).

Os exames de diagnóstico subiram de 180.921 em 2012 para 202.652 em 2013, aumento de 12,01%. Dentre os que se destacam estão os exames laboratoriais que passaram de 125.885 (2012) para 130.331 (2013); sessões de fisioterapia que subiram de 11.565 (2012) para 22.794 (2013); tomografias computadorizadas que aumentaram de 3.566 (2012) para 5.512 (2013); ultrassonografia 3.668 (2012) para 7.483 (2013) e os exames de mamografias que avançaram de 794 (2012) para 1.504 (2013).

Mas nem tudo foi aumento no Hospital Regional de Sorriso depois que o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) assumiu a administração. O índice de remoção de pacientes para outras unidades de saúde mais especializadas ou para a realização de exames, entre os meses de janeiro a abril de 2012, caiu de 392 para 105 se comparado a este mesmo período de 2014. A queda foi de 73,21%.

Além de todas essas análises realizadas mensalmente, o Instituto também mede o índice de satisfação dos pacientes. Nos atendimentos ambulatoriais de janeiro a abril de 2013 o contentamento era de 90,75%. Já neste mesmo período de 2014 o percentual sobe para 97,50%.

Os pacientes que passaram pelo Pronto Atendimento também avaliaram o serviço. Nos quatro primeiros meses de 2013 a satisfação era de 79%. Se comparado com o mesmo período deste ano, o índice passou para 98,25%. E o indicador que aponta a satisfação das pessoas que ficaram internadas no Hospital Regional de Sorriso de janeiro a abril de 2013 era de 88,25%. Neste ano, o índice subiu para 97%.

Para o Diretor Executivo do INDSH, Diógenes Couto, os números mostram que cada vez mais pacientes estão recebendo um tratamento adequado e humanizado. “O hospital está tendo uma resolutividade bem maior agora. Nós conseguimos atender um maior número de casos, cada vez mais complexos, e na maioria dos casos, solucionados aqui mesmo na unidade, sem precisar transportar o paciente para outros hospitais. Isso alivia o sistema de saúde como um todo. Significa que com o mesmo número de profissionais, nós do Instituto estamos produzindo mais que nos anos anteriores”, finalizou.

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