Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Empresa terá 120 dias para apresentar relatório sobre obra do VLT de Cuiabá

11.10.2015
14:33
FONTE: G1 MT

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Com contrato prestes a ser assinado nos próximos dias, a empresa de KPMG Consultoria, de São Paulo, terá prazo de 120 dias para apresentar relatório ao governo de Mato Grosso apontando se a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Grande Cuiabá é financeiramente viável, qual a estimativa de demanda nos próximos 20 anos, o cronograma para o término das obras, o cronograma de desembolso do valor necessário e uma proposta de integração com as linhas de transporte público já existentes na região metropolitana.

Os primeiros relatórios já deverão ser apresentados pela empresa 45 dias após a assinatura do contrato com o governo do estado e o início dos estudos, mas o prazo final estabelecido para a apresentação do relatório mais abrangente é de 120 dias, conforme o termo de referência da concorrência pública e segundo já divulgou o governo do estado.

Ou seja, apenas a partir de meados de fevereiro a Secretaria estadual de Cidades (Secid), responsável pelas obras pendentes da Copa do Mundo de 2014, deverá receber o relatório final da consultoria especializada sobre a viabilidade das obras e sobre as intervenções de engenharia e operações financeiras necessárias para o término dos trabalhos, que já deveriam ter sido concluídos em março de 2014 (conforme o contrato original de R$ 1,477 bilhão, dos quais já foram pagos R$ 1,066 bilhão).

Consultoria especializada
A KPMG Consultoria foi a empresa vencedora do processo de concorrência feito pelo estado sob determinação da Justiça Federal em agosto para que se defina o futuro das obras paradas do VLT após longo impasse judicial entre o estado e o consórcio responsável.

O impasse existe por conta dos atrasos e defeitos apontados pelo estado nas obras e também por conta da alegação de falta de pagamentos e de necessidade de mais verbas por parte do Consórcio VLT.

De acordo com a Secid, na concorrência determinada pela Justiça também participaram outras duas empresas além da KPMG, Accenture do Brasil e Cinclus Engineering Consultancy, mas ambas foram inabilitadas devido à apresentação de documentos inadequados, segundo divulgou a Secid na última sexta-feira. Ao todo, 12 empresas chegaram a ser convidadas para o processo de concorrência, segundo a Secid.

Agora, enquanto o estado não recebe os estudos sob responsabilidade da empresa de consultoria, o contrato das obras do VLT segue suspenso pela Justiça. A Secid também defendeu que a contratação da consultoria é uma forma de dar segurança às decisões que o estado deverá tomar em relação às obras paradas, com objetivo de retomá-las de maneira responsável.

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