Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Empresário é preso por suspeita de mandar matar caseiro em cidade de MT

28.09.2014
05:42
FONTE: Assessoria

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O suposto mandante do assassinato de um caseiro no município de Chapada dos Guimarães foi preso, neste sábado (27.09), em Cuiabá. O empresário teve o mandado de prisão preventiva cumprido, em um hospital da Capital, onde está internado por conta de uma cirurgia que realizou. O suspeito está sob custódia da Polícia Civil, mas deverá ficar sob vigilância de agentes prisionais, até receber alta médica. 

O empresário é apontado nas investigações do homicídio do caseiro, Joilson Bispo de Araújo, como a pessoa que mandou executar a vítima, por conta de uma desavença de terras em Chapada dos Guimarães.O crime foi praticado por um homem que trabalha na propriedade do empresário. Ele também está com mandado de prisão decretado e se encontra foragido. 

O crime ocorreu durante a noite do dia 14 de setembro, mas a localização e identificação do corpo de Joilson ocorreu na manhã do dia seguinte, 15. O corpo e o carro da vítima foram carbonizados. Depois de ouvir várias pessoas, a polícia apurou a informação de que o crime pode ter sido encomendado, uma vez que Joilson teria uma antiga rixa com o provável mandante.

Após muitas contradições e em seu terceiro depoimento, a esposa do autor do homicídio contou que seu marido recebeu a oferta de R$ 5 mil para matar Joilson.

Segundo ela, logo após seu marido consumar o homicídio com um golpe de faca no pescoço da vítima, ele correu para casa e chegou muito nervoso, afirmando que a família teria que ajudá-lo a esconder o corpo. Estavam presentes os dois filhos do casal, sendo um adolescente, a nora e um vizinho.

Juntamente com seus dois filhos e o vizinho, o suspeito transportou o corpo no veículo da própria vítima até uma estrada deserta, próximo à área reserva da Aeronáutica e atearam fogo.

Os participantes da ocultação foram interrogados e afirmaram que o auxiliaram motivados pelo medo, uma vez que o executor estava bastante alterado, em posse da faca utilizada no crime, e alcoolizado.

Os dois adultos foram autuados por ocultação de cadáver e irão responder em liberdade. O adolescente irá responder por ato infracional análogo ao crime de ocultação de cadáver.

O delegado Diego Alex Martiminiano informou que o empresário irá responder por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, o executor por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
 
Sequestro de testemunha
Na semana passada, a Polícia Civil prendeu um homem por sequestrar e manter em cárcere privado uma testemunha do homicídio do caseiro Joilson Bispo de Araújo. O preso foi localizado em Várzea Grande, no dia 17 de setembro. 

A vítima é mulher de uma das pessoas que ajudou na ocultação do cadáver. Ela e o filho de 8 anos eram mantidos no quarto de uma empresa em Várzea Grande, impedidos de sair.  Justiça negou o pedido de liberdade provisória protocolado pelo advogado do preso. 

A denúncia foi feita pelo marido dela, que procurou a Delegacia de Chapada dos Guimarães para comunicar que estava preocupado, pois desde o dia anterior sua esposa e o seu enteado, um garoto de 8 anos, estavam desaparecidos. Informou ainda que desde então só conseguiu contato com a esposa uma vez, aproximadamente ao meio dia daquela data.

Orientado pelo delegado de polícia Diego Alex Martiminiano da Silva, o esposo tentou falar mais uma vez com sua mulher, que ao atender o telefone disse que estava em uma empresa, localizada em Várzea Grande. Uma equipe diligenciou até la e libertou a mulher e o filho. Os policiais também prenderam em flagrante o homem que vigiava mãe e filho, para que não saíssem do local.

Em depoimento, a vítima informou que o motivo do sequestro foi evitar que ela  auxiliasse nas investigações do homicídio. A  mulher contou que ficou muito angustiada com as consequências das investigações, depois que seu marido confessou à polícia que auxiliou a transportar e atear fogo ao corpo de Joilson.

O delegado informou que o suspeito responderá em liberdade pelo crime de ocultação de cadáver, uma vez que não teve nenhuma participação no homicídio.

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