O empresário Fábio Defanti, investigado na Operação ‘Edição Extra’, se apresentou à Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (22), na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), em Cuiabá. A operação investiga uma fraude em uma licitação no valor de R$ 40 milhões para a contratação de empresas para o fornecimento de serviços gráficos aos órgãos estaduais.
O advogado de Defanti, Luiz Alberto Derze, tinha declarado que a defesa vai provar que o empresário é inocente. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, os interrogatórios do empresário e de outros três envolvidos devem ocorrer durante todo o dia. A investigação é conduzida pelos delegados Carlos Fernando da Cunha e Liliane de Souza Murata Costa.
Quatro suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada neste domingo (21) pelo juiz Jamilson Haddad Campos. Segundo a Polícia Civil, a prisão foi decretada com base em informações de que os empresários teriam apagado arquivos que comprovariam que eles realizaram serviços para o governo.
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, a licitação investigada no caso foi realizada em 2011 pela SAD para a contratação de gráficas por meio da Secom. As empresas foram contratadas em 2012 para fazer cartões de visita, cartazes, cartilhas, certificados, banners, folders, convites, envelopes, panfletos, crachás, formulários, entre outros. A licitação começou a ser investigada depois da denúncia de um empresário que teria sido convidado a participar do conluio para concorrer.
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