Mato Grosso, 28 de Março de 2024
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Ex-comendador João Arcanjo Ribeiro volta ao banco dos réus em MT

28.07.2015
16:03
FONTE: ExpressoMT com Assessoria

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Denunciado pelo Ministério Público Federal e Estadual, por homicídios duplamente qualificados praticados contra Rivelino Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy, e por tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Gisleno Fernandes, o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro será levado a Júri Popular, em Cuiabá, no dia 10 de setembro. Inicialmente o juri de Arcanjo seria realizado nesta quinta-feira, mas foi adiado.  A atuação do Ministério Público no referido júri ficará a cargo do promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins.

Apesar do adiamento do juri de João Arcanjo Ribeiro, foram mantidos para essa sessão o juri de Célio Alves Araújo e do uruguaio Júlio Bacha Mayada. Com 29 volumes, o processo teve início em dezembro de 2002. “Os autos não deixam dúvidas sobre a participação de cada acusado nos crimes cometidos contra as três vítimas”, ressaltou o promotor de Justiça.

Consta na denúncia, que os crimes ocorreram após o cumprimento de mandados de busca e apreensão de máquinas caça-níqueis em todo o Estado, cujos componentes eletrônicos são contrabandeados. Na ocasião, foram executados o sargento PM José Jesus de Freitas, Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy e o proprietário do Jornal Folha do Estado, Sávio Brandão.

“Em todos os homicídios, com características de crime de mando, envolvendo a chamada pistolagem, foram utilizadas armas de grosso calibre, sendo certo que as cláusulas encontradas nos locais das execuções foram consideradas compatíveis por exames periciais, apontando que os homicídios partiram de um mesmo grupo executor e possivelmente do mesmo mandante”, diz a denúncia.

Segundo o promotor de Justiça, em relação aos crimes que serão julgados pelo Tribunal do Júri nesta quinta-feira, as vítimas estavam em uma oficina mecânica quando foram surpreendidas por Hércules Araújo Agostinho, que se aproximou em uma motocicleta e efetuou disparos contra todos usando uma arma de fogo 9mm. Enquanto Hércules atirava, Célio Alves de Souza lhe dava cobertura. Nas imediações ainda estavam Júlio Bachs Mayada e Frederico Carlos Lepesteur.

Rivelino Jacques Brunini foi atingido por sete tiros e morreu na hora. Os outros dois receberam apenas um disparo cada. Hércules Agostinho teve o processo desmembrado, foi julgado e condenado a 45 anos de prisão pelos crimes, em 2012. Frederico Lepesteur faleceu no curso do processo e por isso teve a punibilidade extinta.

Será o segundo julgamento popular de João Arcanjo, que já foi condenado a 19 anos de prisão pela morte do empresário Sávio Brandão. Atualmente ele cumpre a pena em uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO).

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