Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Ex-deputado José Riva é preso pela terceira vez neste ano em Cuiabá

13.10.2015
21:31
FONTE: Carolina Holland/G1 MT

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O ex-deputado estadual José Riva foi preso na tarde desta terça-feira (13), em Cuiabá, na segunda fase da Operação Metástase, do Gaeco, que apura desvio de dinheiro dos cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) por meio da extinta verba de suprimentos. Essa é a terceira prisão do ex-parlamentar somente neste ano. Nas outras duas, ele havia ido parar atrás das grades durante as operações Imperador e Ventríloquo, também do Gaeco. Assim como nas prisões anteriores, Riva deverá ser levado para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

A defesa de Riva informou, por meio de nota, que ainda não teve acesso ao processo e que não irá se manifestar sobre o assunto até que tenha conhecimento dos motivos desta nova prisão. O ex-deputado responde a mais de 100 ações na Justiça, entre cíveis e criminais.

A primeira fase da Operação Metástase foi deflagrada no último dia 23 de setembro. Foram expedidos 22 mandados de prisão temporária pela Vara de Combate ao Crime Organizado da capital (7ª Vara Criminal). Desse total, 20 eram para servidores do legislativo mato-grossense.

De acordo com as investigações do Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), as fraudes na ALMT ocorreram por meio de compras fictícias - de produtos como marmitas e materiais gráficos - feitas com a antiga verba de suprimentos.

Os crimes teriam sido cometidos entre 2011 e 2014, segundo o Gaeco. A verba de suprimento, com valores entre R$ 4 mil e R$ 8 mil, era destinada para pequenos gastos mensais de gabinetes, e foi extinta no início deste ano. Dos servidores presos, cinco atuavam no gabinete da deputada estadual Janaína Riva, filha de José Riva.

Demais prisões
Deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, Riva foi preso pela primeira vez em maio de 2014, durante a operação Ararath, da Polícia Federal, mas foi solto poucos dias depois por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em fevereiro de 2015, voltou a ser preso, mas durante a operação Imperador, do Gaeco, acusado pelo Ministério Público (MPE) de ter liderado quadrilha que desviou R$ 62 milhões da Assembleia Legislativa. Foi libertado pouco mais de quatro meses depois, por decisão do STF. Uma semana depois de ter sido solto teve a prisão novamente decretada, durante a operação Ventríloquo, também do Gaeco, sob a acusação de desvio de R$ 10 milhões dos cofres da ALMT.

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