A rebelião que terminou com um agente prisional ferido na noite deste domingo em Alta Floresta foi motivada por falta de atendimento médico. A alegação foi contestada pela direção da unidade prisional que apresentou à Justiça, documentos que comprovam a visita de médicos à unidade.
Foi preciso uma ação integrada com a Polícia Militar para controlar e acabar com a rebelião. Foram cerca de 15 agentes prisionais e 10 policiais militares participando da ação.
O diretor da unidade, Laércio Campos, esclarece que recuperandos de uma das celas começaram a reivindicar, no sábado (30), que um deles fosse levado ao Pronto Socorro, pois precisava de assistência médica. "De prontidão encaminhamos o recuperando a uma unidade de saúde, onde foi verificado que ele não apresentava nenhum problema de saúde”.
Ainda de acordo com Campos, o recuperando informou ao médico que o atendeu que tudo não passava de uma manobra de seus companheiros de cela para promover a rebelião, fato que se deu no início da noite do dia seguinte, durante a revista diária. Um dos agentes foi feito refém. “Ele foi agredido pelos recuperandos, mas os ferimentos foram superficiais tanto que ele já se encontra em sua residência”, explicou o diretor da Cadeia Pública do município.
Os recuperandos exigiram a presença da juíza da Vara Criminal da Comarca para denunciar a suposta falta de assistência médica, o que foi prontamente refutado pelos documentos apresentados pelo diretor da unidade.