Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Fórum de Lucas do Rio Verde mobiliza comunidade na campanha ‘Justiça pela paz em casa’

04.08.2015
16:34
FONTE: ExpressoMT

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O Fórum da Comarca de Lucas do Rio Verde aderiu e vem mobilizando a comunidade a participar da campanha ‘Justiça pela paz em casa’, projeto do Supremo Tribunal Federal e coordenado pela ministra Carmem Lúcia. Durante a semana, voluntários farão panfletagem em pontos estratégicos do município com o objetivo de buscar a redução e erradicação de violência doméstica e familiar, sobretudo contra as mulheres.

O juiz da 4ª Vara, Hugo Jose Freitas, observa que as famílias estão desestruturadas. Diante do quadro instalado, o magistrado espera a adesão de voluntários para estender a mobilização por maior prazo. “Queremos famílias com amor, estrutura, ambiente saudável para o crescimento e desenvolvimento de pessoas que não sejam na criminalidade”, pontuou.

Entre os crimes mais comuns registrados no seio familiar estão as ameaças (incluindo de morte), lesão corporal, homicídio e violência sexual, atos que têm chamado a atenção das autoridades.

Entre as ferramentas para o combate dos crimes domésticos, uma delas é a instalação de uma Delegacia da Mulher, que deverá acontecer no próximo ano em Lucas do Rio Verde. O magistrado considera importante a sua instalação. “É essencial, pois teríamos pessoas, escrivães, investigadores, pessoas capacitadas e especializadas para atender esse tipo de pessoas, mulheres, meninas que muitas vezes são violentadas no seio familiar. O atendimento seria mais eficaz, próximo, com mais qualidade”, assinalou.

A campanha terá como objetivo estimular as vítimas de violência doméstica a denunciarem os abusos. Hugo Freitas observa que os crimes em ambiente familiar tendem a ficar no anonimato em razão da pressão exercida pelos autores, em geral ‘chefes de família’. “Queremos chamar as mulheres que denunciem, se estiverem causando violência à integridade física delas”, ressaltou o magistrado, citando o Fórum, Promotoria de Justiça, Delegacia de Polícia Civil e Polícia Militar como pontos de apoio para recepcionar esse tipo de denúncia. Freitas acrescenta que familiares ou pessoas próximas que tenham conhecimento dos atos de violência também podem formular as denúncias.

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