Durante uma reunião com prefeitos do norte mato-grossense, o governador Pedro Taques e o secretário de saúde Eduardo Bermudez garantiram que nos próximos dias será finalizado o repasse para resolver questões prioritárias do Hospital de Alta Floresta, e até o fim do mês de outubro regularizará todos os débitos com os hospitais regionais. Participaram da conversa os prefeitos e vereadores de Alta Floresta, Apiacás, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Carlinda e os deputados estaduais Pedro Satélite e Romoaldo Júnior.
O secretário de Saúde, Eduardo Bermudez, esclareceu que os atrasos foram causados por inconformidade administrativa nos processos de pagamento, como falta de documentos e certidões a serem apresentadas pelas empresas que administram o hospital. Bermudez tranquilizou a população sobre boatos de fechamento do hospital. “Nunca houve esta conversa. São hospitais que tem uma importância grande para a região e nosso desejo é que eles voltem a atender a pleno para que a população se sinta segura. O governo irá cumprir com sua função e compromisso com hospitais regionais”, destacou.
Além dos repasses, Taques também destacou a importância de UTIs para os hospitais regionais, já que estes atendem não só a cidade no qual está instalado, mas também várias cidades da região. “Já inauguramos até o momento 60 UTIs em Cuiabá, Rondonópolis e Sinop. Uma das prioridades do governo são as UTIs dos Hospitais Regionais de Alta Floresta e de Água Boa e estaremos trabalhando firme para isso”. O governador também lembrou das diversas auditorias que foram realizadas para corrigir irregularidades, inclusive na área de saúde, que geraram grande economia para os cofres púbicos.
O prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra, que preside o Consórcio Alto Tapajós, disse sentir alívio com o anúncio, já que o assunto principal que trouxe a comitiva à capital era a preocupação com o equilíbrio das contas do hospital regional. A unidade atende aproximadamente 150 mil habitantes dos seis municípios da região norte mato-grossense e do sul do Pará. “Nossas atividades estão paralisadas e com estas pendências de débitos sendo quitadas com fornecedores o hospital poderá voltar a atender a população, ficamos aliviados com a resposta do governador”.
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