Aproximadamente seis mil celulares foram roubados ou furtados na Grande Cuiabá em 2015, o que significa aumento de 51% em comparação com o ano anterior. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública referentes à capital e Várzea Grande, na região metropolitana. A polícia orienta que as pessoas não devem expor os aparelhos em locais de grande movimento nem guardar os celulares em locais inapropriados.
Entre 2013 e 2015 o número de roubos e furtos de telefone celular em Cuiabá cresceu 144%. Passou de 1.072 registros em 2013 para 4.164 em 2015. Em Várzea Grande, crimes do tipo também quase dobraram - o crescimento foi de 99%, passando de 987 em 2013 para 1.973 no ano passado.
Em locais com grande circulação de pessoas, como pontos de ônibus, por exemplo, o risco de ter o aparelho roubado ou furtado é ainda maior. E os bandidos encontram muita facilidade para vender os aparelhos roubados. Ainda segundo o policial o comportamento do cidadão também influencia no mercado de receptação.
"As pessoas percebem e sabem que é de procedência duvidosa pelo preço. Se o valor de mercado é de R$ 500, como que vai ser vendido a R$ 50, R$ 100? O cidadão mesmo sabendo que aquele preço não é compatível, acaba receptando. Essa receptação dos celulares roubados acaba fomentando o roubo e o furto, principalmente na área central", disse Gilcimar Mendes, comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar no Centro de Cuiabá.
Orientações
Além das orientações mais usuais, como a de não expor o aparelho em locais de grande movimento e nem guardar os celulares em locais inapropriados, a PM tem outras dicas que podem ser úteis em caso de roubo, furto ou extravio de telefone, como saber e anotar o código IMEI do telefone, que pode ser obtido pelo usuário ao digitar *#06# no telefone.
"Por cautela, todos deveriam registrar esse código num papel e deixar onde fosse acessível. Se em qualquer momento tiver o celular roubado ou extraviado, ele consegue ligar na operadora e pedir o bloqueio do aparelho, independentemente do cartão que seria colocado no aparelho, ou mesmo para a investigação. Quando vai comunicar o fato, informa a marca, o modelo e o código, que ele pode ser rastreado e grampeado, ou bloqueado pela operadora”, orientou Gilcimar Mendes.
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