Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Homem oferece dinheiro para delegado e é preso em MT

05.12.2016
11:42
FONTE: Assessoria | PJC-MT

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Um homem acusado de corrupção ativa foi preso em flagrante pela Polícia Judiciária Civil, na quinta-feira (01.12), em Guarantã do Norte (715 km ao Norte). O acusado, de 49 anos, ofereceu dinheiro ao delegado para que liberasse o seu filho, preso por tráfico de drogas.

No dia 30 de novembro, uma ação da Delegacia de Guarantã do Norte levou a prisão criminosos envolvidos com o tráfico de drogas no município, entre eles o filho de Hélio. Na quinta-feira (01), o suspeito compareceu a delegacia, dizendo que gostaria de falar com o delegado para saber sobre a situação do seu filho.

Na conversa, o delegado Hércules Batista Gonçalves explicou que a prisão em flagrante já havia sido comunicada ao juiz, que seria a autoridade responsável pela manutenção ou não da prisão. Diante do exposto, o pai pediu para conversar com o filho, na cela, o que foi autorizado pela autoridade policial.

Após conversar com o filho, o acusado pediu para novamente conversar com o delegado, momento em que perguntou novamente se não teria como liberar o seu filho. Diante da mesma explicação e negativa do delegado, o pai se aproximou da autoridade e iniciou as propostas como “Quanto o senhor quer para liberar o meu filho? Quanto em dinheiro? Posso pagar em dinheiro”, enquanto fazia gestos com as mãos indicando valores.

Diante da situação, o delegado deu voz de prisão ao suspeito, que tentou resistir, mas acabou detido pela equipe de investigadores. Na cela, o homem tentou contornar a situação, argumentando que havia oferecido dinheiro para cobrir as despesas que delegacia teve com a prisão do seu filho, como alimentação e combustível.

Segundo o delegado, Hércules Batista Gonçalves, posteriormente, o homem ficou rindo sozinho dentro da cela, supostamente acreditando na impunidade. “São atitudes como as do autuado que contribuem para a situação atual do país. Não há mais tolerância e espaço para pessoas que pensam poder comprar a dignidade e a consciência dos agentes estatais com dinheiro”, frisou o delegado.

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