Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Idosa de 73 anos morre afogada após cair em fossa em abrigo de Cuiabá

05.02.2016
17:37
FONTE: G1 MT

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Uma idosa de 73 anos morreu nesta quinta-feira (4) após cair em uma fossa, dentro da Fundação Abrigo Bom Jesus, em Cuiabá. De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Maria Ribeiro dos Santos foi encontrada já sem vida em uma fossa rasa do terreno que fica aos fundos da cozinha do abrigo.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte da idosa foi asfixia por afogamento. O corpo de Maria Ribeiro continuava no Instituto Médico Legal (IML) até o final da manhã desta sexta-feira (5). A Polícia Civil deve investigar o fato.

Segundo a presidente do abrigo, Cleide Miranda de Oliveira, a idosa tinha problemas mentais e constantemente causava transtornos no local. Por várias vezes ela desapareceu dentro do próprio terreno da fundação. A área verde dos fundos do abrigo é grande, composta por um terreno íngreme, com matagal e árvores.

Cleide diz que os funcionários perceberam o desaparecimento da idosa logo após o café da manhã. Eles a procuraram e chamaram o Corpo de Bombeiros. Os militares encontraram a vítima morta. “Ontem ela sumiu e a encontramos morta. Não sabemos se ela bateu a cabeça ou se passou mal. Foi um incidente e não um fato de negligência”, declarou a presidente. A vítima foi encontrada ao lado da fossa.

Maria Ribeiro morava no abrigo desde 1999, depois que foi transferida do hospital psiquiátrico Adauto Botelho, em Cuiabá. A direção do abrigo disse que não tem registros de familiares da idosa. Maria Ribeiro nunca recebeu visitas enquanto morava no abrigo.

As únicas informações disponíveis na ficha de Maria indicam que ela nasceu em Poconé, a 104 km de Cuiabá e foi moradora de rua na capital mato-grossense.

“Ela era uma pessoa com problemas psiquiátricos. Há uns 10 dias ela começou um surto, carregava pedras, pedaço de madeira e jogava contra as pessoas. Ela chegou a agredir um idoso. Era uma pessoa desequilibrada”, afirmou.

No início dessa semana a direção do abrigo tinha iniciado o procedimento para transferência da idosa para um hospital psiquiátrico. A direção afirmou que não tem condições, nem formação profissional para manter idosos com esse tipo de problema no abrigo.

O abrigo diz que a fossa estava fechada por pedaços de madeira e que pretende fazer um serviço de reparo. Noventa e seis idosos moram na fundação atualmente.

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