Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Jovem de MT espera 2º doador após transplante de medula sem sucesso

20.02.2017
18:51
FONTE: G1 MT

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  • Postagem feita pela bióloga Nádia Andrade mobilizou as redes sociais
  • Nádia Andrade precisa de transplante de medula
A bióloga Nádia Andrade, de 31 anos, que sofre de leucemia, precisa urgentemente de um transplante de medula óssea. Moradora de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, ela já chegou a fazer o procedimento com material doado pelo pai, mas a cirurgia não teve sucesso porque a compatibilidade era de 50%. A esperança surgiu em dezembro de 2016, quando foi informada pela médica que havia um doador 100% compatível. Mas, desde então, a jovem alega que não teve mais informações sobre o assunto e diz estar agoniada por isso.

"A Central de Transplante de Belo Horizonte me disse para enviar as amostras de sangue e o doador faria o mesmo. Mas até hoje não sei se conseguiram falar com ele, se ele aceitou, se ele recusou. Ou, até mesmo, se conseguiram encontrá-lo", disse Nádia. "Não tenho previsão nenhuma em relação a essa doação. E não posso mais esperar", falou.

A biológa conta que gostaria de saber mais informações sobre o doador compatível, mas que foi informada pelos médicos e pelo Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) que esse tipo de informação não pode ser repassada.

A jovem está com o baço aumentado, sente fraqueza e está com manchas roxas pelo corpo. "A doença avançou. Eu já fiz todas as terapias possíveis no Brasil. Quando vim fazer consulta em novembro em São Paulo e já me disseram que eu ia precisar fazer outro transplante", disse.

Nesta terça-feira (21) ela tem consulta com um médico em São Paulo e, em dez dias, deve ser internada já para fazer o transplante. Se a operação não for feita com o doador 100% compatível, a solução será a doação da medula própria mãe que, assim como o pai, tem compatibilidade de 50%.

"O risco de não dar certo é enorme. O risco de morte é muito alto se eu fizer com minha mãe. Mas, eu não tenho outra saída. Não posso mais esperar pelo doador que seja totalmente compatível", declarou.

Numa tentativa de tentar mobilizar o doador compatível, mesmo sem ter informação alguma sobre essa pessoa, a bióloga começou uma campanha no Facebook. A intenção dela também é que as pessoas cadastradas para serem doadoras possam atualizar sempre os dados cadastrais para que sejam localizadas. Até a tarde desta segunda-feira (20), a publicação havia sido compartilhada 1.363 vezes.

"No dia 26 de dezembro, minha médica entrou em contato comigo e me deu essa maravilhosa notícia. O REDOME pediu que eu enviasse umas amostras do meu sangue para Belo Horizonte-MG para que fossem feitos exames complementares comigo e o possível doador. (...) Ele deveria fazer o mesmo: enviar suas amostras para o mesmo local. Mas ele sumiu. O doador sumiu…(...)", diz trecho da publicação na página pessoal da bióloga.

A jovem diz ainda que a situação é de impotência. "Sabe, eu preferiria não saber que tenho um doador 100℅ compatível, e saber só quando a bolsa com a medula estivesse conectada a mim. Porque é um desespero tão grande. Sensação horrível gente. Ter sua vida nas mãos de alguém que você não sabe nem quem é e não sabe por quê ainda não apareceu", diz outro trecho do post no Facebook.

Na rede social, ela pede que a postagem seja compartilhada porque ela precisa "achar esse doador" e também reforça a importância de que o cadastro no Redome seja sempre atualizado pelos candidatos a doação de medula.

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