Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Mato Grosso

Juiz reduz período, mas baixa portaria determinando lei seca durante eleições

24.10.2014
16:37
FONTE: ExpressoMT

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

Os eleitores de todo o país voltam às urnas neste domingo, 26, para definir o futuro ocupante do Palácio do Planalto e, em alguns estados, para eleger os futuros governadores. Mato Grosso é um dos Estados brasileiros que definiu a eleição ainda em primeiro turno, quando escolher Pedro Taques para governar a partir de 1º de janeiro do próximo ano.

Apesar de apenas um cargo em disputa, a logística da Justiça Eleitoral matogrossense será a mesma. Verificação de dados nas urnas eletrônicas, checagem dos locais de votação e a orientação aos mesários que vão trabalhar na recepção de votos. “Dentro do nosso cronograma está tudo como o TRE determina”, informou o juiz da 21ª Zona Eleitoral, Cássio Luís Furim.

O magistrado observou que no primeiro turno foi verificada lentidão no processo de identificação de eleitores pela biometria. Como o eleitor tinha que votar cinco vezes, isso gerou filas longas durante boa parte do dia. Furim espera que por haver apenas a escolha para apenas um cargo, não haja formação de filas nas seções eleitorais.

Em relação a lei seca, o Juiz Eleitoral assinou portaria nesta sexta-feira, determinando que entre a meia noite de sábado e 18 horas de domingo fica proibido o comércio ou distribuição de bebida alcoólica nos três municipios que compõem a Zona Eleitoral, Lucas, Tapurah e Itanhangá. Quem for flagrado fazendo esse tipo de comércio poderá responder por crime de desobediência, ter os produtos apreendidos e o alvará de funcionamento da empresa cassado. O período de restrição é menor que no primeiro turno, quando a proibição ocorreu entre 22 horas de sábado até as 6 horas da manhã de segunda-feira. “É um período mais curto”, indicou.

Cássio Furim orientou que os eleitores procurem as seções eleitorais em que votam munidos de documento oficial com foto e o título de eleitor. A medida serve para agilizar os trabalhos de identificação, caso o sistema biométrico sofra algum tipo de atraso, com dificuldade de leitura.

Sujeira
No primeiro turno a Justiça e o Ministério Público apontaram para grande quantidade material de campanha jogados nas ruas próximas aos locais de votação. Cássio Furim disse esperar por parte dos militantes dos candidatos respeito para o eleitor. “A população não merece a sujeira na rua. Espero que nenhum apoiador de candidato faça essa porquice no município, jogar tanta sujeira na frente dos colégios e tratar o eleitor como se fosse um animal no meio da sujeira. Espero que ninguém faça isso, dessa vez”, alertou.

Em razão da enorme quantidade de material de campanha em 5 de outubro, o Ministério Público identificou quais candidatos e apoiadores despejaram o material próximo aos colégios eleitorais, abrindo procedimento e oferecendo denúncia à Justiça. Os casos serão julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral, que poderá aplicar multa.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO