Mato Grosso, 19 de Maio de 2024
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Julgamento de morte de adolescente é adiado pela quarta vez em Cuiabá

08.08.2016
15:30
FONTE: G1MT

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Um feriado da Justiça provocou, pela quarta vez, o adiamento do júri dos acusados de terem matado a adolescente Maiana Mariano, assassinada em 2011. O julgamento dos três réus estava marcado para esta quinta-feira (11), mas não poderá ser realizado porque na data é comemorada a Fundação dos Cursos Jurídicos.

O julgamento foi remarcado para o dia 18 de outubro, no Fórum de Cuiabá, informou a Justiça.

Os acusados pelo crime são o empresário que mantinha um relacionamento com a vítima, além de mais duas pessoas. Eles respondem por homicídio qualificado (mediante pagamento, meio cruel e sem chance de defesa da vítima) e ocultação de cadáver.

A família da adolescente assassinada lamentou que o júri tenha sido adiado mais uma vez, mas disse que não ficou surpresa. “A gente não pode fazer nada, a gente sabia que ia ocorrer isso. Porque é sempre enrolado. A gente está acompanhando, mas infelizmente não tem como fazer nada", disse Danilo Mariano, irmão de Maiana.

Na época do crime, Maiana e o empresário estavam vivendo juntos havia cinco meses em regime de união estável. Antes disso, eles tinham mantido um relacionamento extraconjugal por cerca de um ano.

Denúncia
Os suspeitos são acusados pelo Ministério Público do Estado de terem assassinado a adolescente a mando do empresário. De acordo com a acusação, o empresário contratou por R$ 5 mil, dizendo que Maiana e a família dela estavam extorquindo dinheiro dele.

O MPE diz que [..] procurou [..] e pediu ajuda a ele para cometer o crime, mediante pagamento de R$ 2,5 mil.

Conforme o MPE, no dia do crime [..] mandou Maiana descontar um cheque de R$ 500 e levar o dinheiro para um chacareiro. A adolescente foi ao banco com uma moto que tinha ganhado do empresário e, depois, foi até chácara. Lá, foi assassinada por asfixia.

O corpo foi colocado dentro de um carro e deixado na região da Ponte de Ferro, em Cuiabá. A ex-mulher do empresário também chegou a ser denunciada pelo MPE, mas a Justiça entendeu que não havia indícios da participação dela no assassinato e nem na ocultação de cadáver.

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