Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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Justiça autoriza bloqueio R$ 17 milhões de investigados na Sodoma 4

28.09.2016
17:26
FONTE: Assessoria | PJC-MT

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  • Justiça autoriza bloqueio R$ 17 milhões de investigados na Sodoma 4

A investigação da Operação Sodoma 4, realizada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil, conseguiu o bloqueio de aproximadamente  R$ 17 milhões, de dois dos investigados e uma construtora, que apareceram na 4ª fase da operação.

Os bloqueios ocorreram após representações formuladas pela Polícia Judiciária Civil, com parecer favorável do Ministério Público Estadual e deferimento da Juíza da 7ª Vara Criminal da Capital.

Conforme os delegados da operação, a medida busca demonstrar as novas metodologias utilizadas nas investigações, de não só responsabilizar os autores pelos crimes, mas também de empreender esforços no sentido de ressarcir ao erário público dos milhões desviados pelo crime organizado.

A Polícia Civil e a Justiça esperam, assim, que os valores retornem ao Estado de Mato Grosso em prol da população, que padece de educação, saúde, segurança, transporte, entre outros.

Sodoma 4

A 4ª fase da Operação Sodoma foi deflagrada na segunda-feira (26), para cumprimento de mandados de prisão preventiva, buscas e apreensão e conduções coercitivas, contra membros de uma organização criminosa no Estado de Mato Grosso.

O foco da Operação Sodoma  é o desvio de dinheiro público realizado através de uma das três  desapropriações milionárias  pagas pelo governo Silval Barbosa,  durante o ano de 2014. Os trabalhos de investigações iniciaram há mais de um ano.

As diligências realizadas evidenciaram que o pagamento da desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade, localizado nas imediações do Bairro Osmar Cabral, nesta capital, no valor total de R$ 31.715.000,00 à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários Ltda, proprietária do imóvel, se deu pelo propósito específico de desviar dinheiro público do Estado de Mato Grosso em benefício da organização criminosa liderada pelo ex-governador do Estado de Mato Silval da Cunha Barbosa.

De todo o valor pago pelo Estado pela desapropriação, o correspondente a 50%, ou seja, R$ 15.857.000,00, retornaram  via empresa SF Assessoria e Organização de Eventos, em prol do grupo criminoso.

De acordo com a investigação, a maior parte do dinheiro desviado, no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais),  pertencia ao chefe Silval Barbosa, ao passo que o remanescente foi dividido entre os demais participantes.

Além de diversas colaborações premiadas, confissões e análise documental ocorridas durante a investigação que auxiliaram desvendar todo o ‘modus operandi’  do esquema milionário de desvio de dinheiro público, a prova material obtida através dos afastamentos de sigilos bancários e fiscal corroboraram a participação de todos os envolvidos, não deixando quaisquer dúvidas quanto às suas respectivas atuações em mais esse enorme esquema criminoso que sangrou os cofres públicos do Estado de Mato Grosso.

 

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