A estratégia de simular compras e efetuar o assalto em seguida, aproveitando momento de pouca movimentação no comércio, voltou a ser usada por bandidos em Lucas do Rio Verde nesta sexta-feira. Nos últimos dias, bandidos fingiram ser clientes, renderam funcionários e levaram roupas, dinheiro e telefones celular de lojas do município. Ontem, dois novos casos foram registrados pelas Polícias Civil e Militar.
O primeiro aconteceu pela manhã, por volta de 9h30, no centro da cidade. Um indivíduo entrou numa loja de perfumes, localizada na avenida Paraná, e agiu como se fosse mais um cliente em compras. Passeou pela loja, indagou preços e qualidade de produtos e escolher os kits que ‘compraria’. Ao se dirigir ao caixa, para efetuar o pagamento, o indivíduo revelou sua verdadeira intenção.
“Ele anunciou o assalto. Colocou a mão na cintura, dando a entender que estaria armado, podendo não estar, no vídeo não dá pra perceber se havia arma”, explicou o aspirante a oficial PM Pazim.
Como haviam duas vendedoras na loja, no momento do assalto, o indivíduo ordenou que uma ficassa nos fundos do estabelecimento, enquanto a outra repassava o dinheiro do caixa, cerca de R$ 400. Ele também levou quatro kits de produtos, deixando o local numa bicicleta rosa. “É um indivíduo moreno, cerca de 1,72 m de altura, não muito forte e nem muito gordo, com estatura mediana”, informou Pazim.
Já no final da tarde, o alvo foi uma loja de eletrodomésticos localizada na Avenida Mato Grosso. Dois homens foram até o local e enquanto um fazia o procedimento burocrático, com a abertura do cadastro, o outro levantava informações dos produtos que seriam alvo do assalto. O que fez o cadastro chegou a adquirir um produto. Na saída, aproveitando que havia poucas pessoas no local, ele anunciou o assalto, levando vários aparelhos de telefone celular numa bolsa.
“É importante destacar que esse indivíduo (que fez o cadastro) tem uma tatuagem no braço com o nome ‘Diego’. Se alguém encontrar alguém com o nome ‘Diego’ escrito no braço, pode ser o suspeito”, explicou o aspirante a oficial.
Outro detalhe citado por Pazim é que o nome apresentado à loja para abertura de crediário refere-se a um indivíduo que tem várias passagens por roubo. “Só pelo fato dele ter dado nome e depois ter praticado o roubo, são poucas as chances de se tratar da mesma pessoa, pode ser o nome de alguém que ele conhece ou nome falso”, acredita.
Foram feitas diligências, nos dois casos de roubo, mas nenhum suspeito detido. O caso passa a ser investigado pela Polícia Civil.
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