Vereadores de Lucas do Rio Verde e representantes dos Poder Executivo Municipal se reuniram nesta terça-feira (30) com o governador do Estado, Pedro Taques, e o vice, Carlos Fávaro. O encontro, que aconteceu no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, surtiu efeito positivo, segundo o presidente do Legislativo, Dirceu Cosma (PV).
“Fomos muito bem recebidos e acreditamos que as nossas solicitações serão atendidas em breve”, comentou o vereador, destacando a resposta do governo estadual com relação a indicação de mais policiais e viatura para Lucas do Rio Verde já no próximo mês.
A comitiva luverdense também apresentou ao governador as principais demandas do município e as solicitações mais urgentes em saúde, como repasse de recursos estaduais no montante de R$ 750 mil mensais à Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do Hospital São Lucas. “O governador foi sensível às solicitações e nós acreditamos nessa transformação. Esse recurso será utilizado para auxiliar na manutenção do hospital, sobretudo para colocar à disposição da população cirurgias eletivas, que atualmente são encaminhadas para outros municípios”, enfatizou o secretário municipal de Saúde e Gerente de Cidade, Ramiro Azambuja.
De acordo com o secretário, a vinda deste recurso a Lucas do Rio Verde possibilitaria o Hospital São Lucas atender diversas especialidades no município, evitando o desgaste do deslocamento dos pacientes a grandes distâncias.
Durante o encontro, os vereadores ressaltaram ao Governo do Estado o apoio à regionalização da saúde com a criação do novo consórcio, composto por 15 municípios. Desde o início de junho, os dois hospitais regionais, de Sorriso e de Sinop, passaram a ser discutidos amplamente pelos prefeitos do Médio-Norte. Os municípios ofereceram ao governo estadual o apoio na gestão dos hospitais regionais e o Legislativo Municipal defende a ação dos prefeitos para esse novo modelo de gestão da saúde pública.
“A proposta do novo consórcio é cuidar da média e alta complexidade, que já não tem sido eficiente há alguns anos. E esse gerenciamento feito pelos municípios do consórcio possibilita uma proximidade com a problemática, onde há uma sensibilidade maior nas tomadas de decisões, entender as posições culturais que existem na região e ser mais resolutivos nas questões da saúde, especialmente em média e alta complexidade, a exemplo do consórcio que gerencia o hospital em Água Boa”, explicou Azambuja.