Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Líderes de movimento que bloqueou rodovias em MT se reúnem em Lucas do Rio Verde

06.03.2015
21:53
FONTE: ExpressoMT

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Lideranças regionais do movimento que bloqueou rodovias em Mato Grosso estiveram reunidas na tarde desta sexta-feira em Lucas do Rio Verde. A ideia é aproximar os representantes dos caminhoneiros e das transportadoras, que nos últimos dias tiveram contatos frequentes através de telefonemas ou mensagens do aplicativo Whattsapp. São profissionais e empresários de Lucas, Nova Mutum, Diamantino, Tangará da Serra, Sorriso e Sinop que lideraram os bloqueios nesses municípios.

Durante o encontro, ocorrido na Câmara Municipal, o presidente da comissão formada em Lucas do Rio Verde, Gilson Baitaca, explicou como foi o encontro com representantes do Governo Federal no início da semana. Ele detalhou as conquistas já obtidas e também traçou um panorama das reivindicações apresentadas e que ainda estão em análise. Baitaca afirmou que o movimento deve estar unido e acompanhando o desenvolvimento das negociações para avançar ainda mais na conquista de novos benefícios.

“Vou propor que nós façamos um fórum permanente aqui em Mato Grosso, principalmente na região produtiva de grãos, pra que a gente consiga discutir todas as demandas do setor de transporte, as dificuldades, as formas que achamos para superar essas dificuldades, essa troca de ideia, de informação. Essa reunião serviu pra isso”, pontuou, citando que novos encontros devem acontecer nos próximos dias, antes da reunião do próximo dia 10, em Brasília, quando será aprofundada a discussão sobre a formatação da tabela de fretes.

O presidente Sindicato dos Proprietários de Caminhões e Transporte Autônomo Tangará da Serra, Edgar Augusto Laurini, considerou importante o encontro realizado em Lucas do Rio Verde. Laurini disse que o sindicato existe há 20 anos e vem buscando quebrar a barreira que existe em torno da instituição. Ele observa que um dos reflexos importantes do movimento que começou em Mato Grosso e se espalhou pelo país foi a aproximação do segmento de transporte autônomo e de transportadoras. “Caminhoneiros em geral são individualistas, cada um cuida do seu caminhão e com essa paralisação ganhamos muito, conseguimos unir as famílias, unir os caminhoneiros e colocar pra eles que a união, sim, faz a força”, opinou.

Laurini acredita que o intercâmbio que começa a ser criado entre as lideranças dos municípios da região médio norte é importante para o fortalecimento e valorização da atividade. Ele acredita que a troca de experiências do sindicato de Tangará da Serra pode auxiliar no processo de organização de instituições que existem em outros municípios ou mesmo podem vir a ser criados, com a proposta de mobilizar o setor. “Nós iniciamos em Tangará da Serra num movimento pacífico e ordeiro. E como é pacífico e ordeiro é verdadeiro. A comunidade percebeu o quanto é importante o caminhão, que traz a mercadoria para suas cidades. Se percebeu que sem o caminhão o Brasil para imediatamente em três dias”, assinalou, lembrando que quando os municípios começaram a apresentar sinais de desabastecimento em alimentos e combustíveis, a importância do setor de transportes deixou a ser evidente.

A ideia entre os representantes do setor de transporte é organizar o segmento através de sindicato ou associação. Essa entidade poderá ser municipal ou regional. “Pra poder fortalecer, manter uma união, e com certeza os ganhos serão enormes. Passa a ter representação pra não ter dificuldade num momento como o que a gente se encontrou agora, de ter que sair garimpando pessoas pra apoiar e ajudar nessas manifestações que foram feitas”, concluiu Baitaca.

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