Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Último preso em operação contra desvio na Setas é liberado em Cuiabá

01.09.2015
06:11
FONTE: Renê Dióz/G1 MT

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A Justiça estadual determinou no final da tarde desta segunda-feira (31) a soltura do empresário Nilson da Costa e Faria, o último a ser liberado dos quatro presos na fase denominada “Ouro de Tolo” da operação Arqueiro, que investiga um suposto esquema de desvio de dinheiro público da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas) em Mato Grosso. Faria foi preso em Cuiabá no último dia 20, assim como a ex-primeira-dama do estado Roseli Barbosa. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele para comentar as acusações do Ministério Público.

Faria foi o último a obter Habeas Corpus na Justiça após a prisão, efetuada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). O ex-assessor da Setas Rodrigo de Marchi foi o primeiro dos quatro presos a obter o benefício no STJ no dia 25, no que foi seguido pela ex-primeira-dama no dia 26 e pelo ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Cezar Corrêa Araújo.

A decisão que deferiu o pedido de soltura de Faria no STJ foi proferida na última sexta-feira. Nesta segunda-feira, o empresário teve de comparecer a uma audiência na Sétima Vara Criminal (que havia determinado as prisões na operação Arqueiro).

Na audiência, a juíza Selma Rosane Santos Arruda impôs uma série de medidas cautelares ao réu.
Faria terá de se apresentar mensalmente à Justiça para informar sobre suas atividades, não poderá frequentar as dependências da Setas ou das empresas investigadas, não poderá manter contato com os demais investigados e réus, não poderá se ausentar por mais de oito dias da comarca de Cuiabá sem avisar a Justiça, terá de se recolher em casa no período noturno e também em período integral durante sábados, domingos e feriados. Além disso, o réu terá de entregar seu passaporte à Justiça até a tarde desta terça-feira.

Nilson da Costa e Faria é acusado pelo Ministério Público de integrar um esquema que provocou um rombo nos cofres da Setas entre 2011 e 2014. O esquema teria desviado pelo menos R$ 8 milhões da secretaria por meio de fraudes a contratos.

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