Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Parte dos professores de Várzea Grande (MT) decide voltar ao trabalho

22.06.2016
09:58
FONTE: Do G1 MT

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Parte dos professores da rede pública municipal de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, retomou as atividades depois de duas semanas de greve, mesmo sem acordo entre o sindicato (Sintep-VG) e a prefeitura. Porém, outros trabalhadores da categoria decidiram não encerrar o movimento. Com a falta de profissionais como merendeiras, muitos alunos estão tendo que levar lanche de casa para a escola para não ficar sem comer.

Em uma das escolas da rede pública, apenas uma funcionária que não é efetiva apareceu para trabalhar. Outros trabalhadores, como merendeiras, técnicas em alimentação escolar e auxiliares de serviços gerais ainda estão em greve. Com 84 escolas, a rede pública do município tem aproximadamente 25 mil alunos e emprega 3,8 mil profissionais.

Os trabalhadores entraram em greve porque dizem que a prefeitura não honrou um acordo que previa reajuste de 11,36% sobre o piso salarial a todos os integrantes da categoria dos profissionais da educação, pagando o aumento somente aos professores.

O motivo da volta foi o medo de ter o ponto cortado. “Eu, particularmente, preciso do meu salário integral tenho minhas contas, meus compromissos. Preferi voltar. Meu salário foi reajustado, porém, dos outros funcionários não”, disse a professora Nívea Pereira.

Numa das escolas, foi colocado um cartaz na porta pedindo aos pais que mandassem o lanche das crianças. O cartaz já foi retirado, mas a orientação continua. "Enquanto o secretário com a prefeita não derem uma posição legal e de direito para nós, funcionários, nós vamos continuar na luta", disse a técnica em alimentação escolar, Marlene Márcia Almeida.

Na manhã desta terça-feira (21), o Sintep-VG fez um ato em frente à Secretaria de Educação para cobrar a revisão salarial para todos os funcionários das escolas. A Justiça, por meio de decisão do desembargador Márcio Vidal, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, decretou a greve ilegal no dia 13 de junho, mas o sindicato recorreu.

A Secretaria de Educação afirma nove escolas do município estão com as atividades completamente paralisadas. Procurado, o Sintep-VG disse que estima que 60% das unidades ainda estejam com professores e demais trabalhadores em greve.

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