Um passageiro foi preso no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, ao tentar embarcar com um casco de tatu na bagagem. Segundo a Polícia Federal, o crime ambiental foi descoberto quando a mala era passada no raio-X da sala de embarque, nesta terça-feira (1º).
O gerente comercial de 53 anos tinha saído de Paranatinga, a 411 km da capital, e, de acordo com a PF, embarcaria em um vôo para o Paraná para participar do casamento do filho.
Após a prisão, declarou à polícia que ganhou o casco de presente de um índio da etnia Bakairi e alegou que não sabia que o transporte caracterizava crime ambiental. Em depoimento, afirmou que o material seria utilizado como recipiente para ovos e que não pretendia revendê-lo.
O passageiro foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal de Cuiabá e assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime ambiental, conforme prevê o artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais.
Após o depoimento, o gerente foi liberado e deverá comparecer em uma audiência no Juizado Especial Criminal Federal, na capital. A data ainda não foi agendada. Ainda conforme a PF, o passageiro não possui antecedentes criminais.