Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Pedido de melhorias no Macuco termina em troca de farpas entre vereadores

02.09.2014
09:10
FONTE: ExpressoMT

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Terminou em polêmica a sessão da Câmara de Lucas do Rio Verde nesta segunda-feira, após a sugestão de municipalização de uma estrada localizada na região dos Macucos, área rural do município. O pedido foi feito pelo vereador Vilmar Parisotto, que também é presidente da associação de moradores da localidade, onde tem propriedade. Para o edil, do PMDB, é necessário fazer investimentos agora para evitar que o acesso à localidade seja prejudicado na próxima temporada de chuvas.

O problema em municipalizar a estrada, que está localizada em propriedade privada, esbarra na legislação. O vereador do PR, Aluizio Bassani, afirma que por estar na Justiça, seria improvável a proposta ser levada adiante. A colocação do republicano não foi bem aceita pelo peemedebista. Na mesma sessão, Bassani sugeriu implantação de redutores de velocidade no Distrito Industrial, onde mantém, em sociedade, uma fábrica de móveis. A sugestão gerou críticas de Parisotto.

“Ele demonstrou descaso com os moradores dali (Macucos), não mostrou interesse nenhum em ajudar as pessoas. Ele (Bassani) falou que ali moram empresários que têm condição de pagar. Quer dizer que nós empresários, moradores ali, não temos mais direitos? Pagamos nossos impostos, temos direito, sim”, afirmou Parisotto, citando a indicação feita de dois quebra-molas no Industrial. “Como empresário, ele que faça esses quebra-molas, não precisa pedir pra prefeitura”, acrescentou, afirmando estar indignado, reconhecendo, porém, que há problemas judiciais em torno da área.

Bassani afirmou que o vereador do PMDB desconhece a legislação e que a área que compreende o Recanto dos Macucos não pode receber benefícios enquanto estiver judicializada. “O vereador está defendendo interesses próprios”, acusou Bassani, ressaltando que o vereador deve saber seu posicionamento sobre os assuntos abordados. Sobre a sugestão de quebra-molas no Industrial, o republicano afirma que o objetivo é preservar vidas que trafegam na localidade. 

“Ele não estudou ou não tem interesse em estudar o que acontece naquela área do Macuco, que está judicializada”, acentuou, lembrando que o município retirou famílias que residiam naquela localidade, considerada de preservação ambiental. “Justiça não liberou área pra receber investimentos”, concluiu.

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