PF indicia integrantes de quadrilha que matou policial ao tentar roubar avião

Seis pessoas suspeitas de fazerem parte da quadrilha que tentou roubar um avião e matou um policial federal durante um confronto foram indiciadas pela Polícia Federal de Sinop, a 503 km de Cuiabá. No dia 16 de maio a organização criminosa tentou roubar o avião de um aeródromo da cidade. Houve tiroteio com os policiais federais e um disparo matou o policial Mário de Almeida Mattos, de 33 anos.

De acordo com o delegado Samir Zugaibe, os integrantes vão responder por latrocínio, organização criminosa e resistência. O inquérito foi concluído na última semana. Uma outra pessoa que teria ajudado a quadrilha a fugir, atualmente em liberdade, foi indiciada por favorecimento pessoal.

“Basicamente concluímos aquilo que já foi divulgado anteriormente. A quadrilha tinha roubado um avião em abril e foram tentar roubar essa aeronave. Houve esse confronto e acertaram o nosso policial. Encaminhamos o inquérito para a Justiça Federal que deve mandar para o Ministério Público Federal. O MPF deve oferecer denúncia ou solicitar novas diligências”, disse Samir ao G1.

Segundo a PF, dois integrantes moravam em Sorriso, a 420 km de Cuiabá e tinham mudado recentemente para Sinop. Outros três são de Sinop e o último suspeito, que era piloto da quadrilha, é de Cuiabá. Os integrantes da quadrilha estão presos na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem), em Sinop.

Cinco integrantes da quadrilha que se envolveu no tiroteio com os policiais federais, dentro de aeródromo na zona rural do município, foram presos pela polícia dois dias depois do assassinato do agente. No dia 21 de maio, um homem de 40 anos, tido como 6º integrante do grupo de assaltantes foi morto em confronto com policiais. De acordo com a Polícia Federal, o suspeito era tido como o líder da quadrilha e ao ser abordado, reagiu e foi baleado.

O policial federal deixou uma esposa com quem tinha comemorado dois anos de casado na semana em que foi assassinado. O corpo Mário foi enterrado no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, onde vivem familiares e amigos.