Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
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PMs suspeitos de assassinatos são alvos de 2ª fase de operação em MT

20.02.2017
08:51
FONTE: G1 MT

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Quatro policiais militares suspeitos de envolvimento em homicídios são alvos da segunda fase da Operação Mercenários, realizada na manhã desta segunda-feira (20) na Grande Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, a operação é desdobramento das investigações de homicídios praticados em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, nos meses de março e abril de 2016. Os crimes teriam envolvimento de pessoas ligadas a uma organização criminosa composta de policiais militares e vigias que atuavam na região do bairro Cristo Rei.

A segunda fase da Operação Mercenários deve cumprir 21 mandados de prisão preventiva, 3 buscas domiciliares e 2 conduções coercitivas. A operação tem o apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

Das 10 pessoas com mandados de prisão na operação Mercenários 2, seis delas, incluindo dois policiais militares, estão presas desde a primeira fase da operação, ocorrida em 26 de abril de 2016.

Nas investigações da segunda fase, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP) concluiu 5 inquéritos policiais que apuraram 5 homicídios e uma tentativa de homicídio. Os inquéritos já estão concluídos, exceto os 2 casos de condução coercitiva.

Ainda segundo a Polícia Civil, as buscas domiciliares foram decretadas apenas para os réus que não foram alvos na primeira fase da operação. São três buscas, das quais duas são em residências de militares. As conduções coercitivas destinam-se a dois policiais militares investigados por participação na organização criminosa. Contra eles não há nenhum homicídio relacionado.

Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande contra dez pessoas, sendo 4 policiais militares. Os suspeitos foram investigados em processos separados e tiveram as prisões decretadas individualmente em cada um dos processos.

São três suspeitos com quatro mandados de prisão cada um. Uma pessoa com três ordens de prisão. Para os demais foram apenas um mandado expedido.

Ao longo de 5 meses de investigações, a DHPP confirmou que as mortes eram encomendadas mediante pagamento. Outros inquéritos ainda estão em andamento na DHPP e as investigações apontam para a autoria do mesmo grupo.

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