A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde conseguiu recuperar grande quantidade de defensivos agrícolas furtados de pelo menos três propriedades rurais de Sorriso e de Santa Rita do Trivelato. O montante apreendido está avaliado em cerca de R$ 2 milhões de reais e foram apreendidos na casa do suspeito de liderar o grupo e numa propriedade rural às margens do Rio Verde, próximo à BR 163.
Alertados pelo furto de defensivos em duas propriedades rurais localizadas na Estrada Morocó, em Sorriso, mas que pertencem a moradores de Lucas do Rio Verde, os investigadores da Polícia Civil apuraram informações e chegaram até a casa do acusado, localizada no bairro Amazônia. No local foi encontrada uma camioneta F-4000 carregada com defensivos. No interior do veículo ainda foram apreendidos dois revólveres calibre 38 com munições.
Ao perceber a presença dos policiais, o suspeito que chegava à residência acabou empreendendo fuga. Os policiais fizeram o acompanhamento até o distrito São Cristóvão, distante cerca de 40 km da área urbana de Lucas. Ao fazer uma curva, o suspeito acabou tombando a camioneta Hilux. Mesmo ferido, ele empreendeu fuga, embrenhando-se em região de mata.
“Não sabíamos quem estava dentro do carro, havia a preocupação em encontrar alguma vítima ferida”, explicou o delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação.
Para a Polícia, o suspeito comprou a F-4000 com a intenção de realizar esse tipo de furto. “Ele já tem passagem pela polícia, anda de Hilux pela cidade, como se fosse um empresário, uma pessoa de bem e é um cara especialista em roubar defensivos agrícolas”, observa o delegado.
Pouco tempo depois, os investigadores descobriram a existência de uma propriedade rural onde ele mantinha estocados os produtos furtados. Pelo que a polícia apurou, parte dos produtos encontrados no local pertence a um produtor rural de Santa Rita do Trivelato. “A vítima reconheceu a numeração que seria a carga furtada, fora outros defensivos que estão aqui e que agora vamos identificar com calma e ver onde ocorreram esses furtos”, explicou o delegado, acreditando que a partir da divulgação das apreensões, possíveis vítimas procurem a polícia para averiguação. “Que as pessoas vítimas de furto possam ir à delegacia e comprovar a posse desses bens, para que a gente possa realizar o termo de entrega”.
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