Quatro pessoas foram presas em Apiacás (1.010km ao Norte), na operação "Vila Mutum", deflagrada na segunda-feira (30.06). Três tiveram mandados de prisão cumpridos e vão responder por homicídio doloso e um por porte ilegal de arma de fogo.
Na ação foram presos Antonio Nunes Alves, Dionisio José Simão e Wanderson Zarati Moraes, pelo crime de homicídio. O suspeito Isaaque Monteles Viana foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Os presos por homicídio são investigado desde 31 de maio, quando Manoel Messias da Silva Almeida, conhecido como “Nuna”, foi assassinado em via pública no vilarejo de Vila Mutum. Segundo o delegado de polícia Carlos Frederico Régis de Campos, o crime foi motivado por vingança. "A vítima foi atacada logo após matar Antonio Alves Paixão, conhecido como ‘Taboca’”, explicou.
As testemunhas afirmaram que Manoel estava sob efeito de álcool e portava uma arma de fogo quando iniciou a discussão com Antonio Nunes Alves e o ameaçou. A vítima, "Taboca", tentou desarmar Manoel Messsias, o "Nuna", mas este se irritou e disparou contra ele, que morreu no local. Logo após a morte de Taboca, Manoel foi atacado com pedradas e pauladas na cabeça e morto com um golpe profundo de faca no pescoço.
As investigações apontam para um quarto envolvido no homicídio, mas ele ainda foi localizado. Os presos Antonio, Dionísio e Wanderson foram encaminhados à Cadeia Pública de Alta Floresta.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão do homicídio, Isaaque foi flagrado pelos policiais portando uma espingarda calibre 28. Ele foi ouvido e liberado após o pagamento de fiança no valor de R$ 700. A arma de fogo permanecerá apreendida.
A operação foi batizada de "Vila Mutum" por ser o nome da localidade onde os crimes aconteceram. A Vila Mutum está situada na zona rural de Apiacás, distante cerca de 45 km da zona urbana.
ENVIE PARA UM AMIGO