Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Professores fazem greve em cidade de MT para pedir reajuste salarial

18.04.2015
07:18
FONTE: G1 MT

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Os professores da rede municipal de Barão de Melgaço, distante 121 km de Cuiabá, completam 29 dias de greve nesta sexta-feira (17). A greve, que começou no dia 19 de março, é para pedir que o salário atual para 30 horas semanais, de R$ 850, passe para R$ 1.438, proporcional ao piso nacional de 40 horas, que é de R$ 1.917. A prefeitura do município disse ao G1 que encaminhou ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT), subsede Barão de Melgaço, um levantamento informando o valor que eles podem pagar sem comprometer a receita municipal. Não há previsão para o fim da greve.

Barão de Melgaço tem hoje 480 alunos matriculados em duas creches e em escolas da zona rural, sendo que 70% desses estudantes estão sem aulas devido à paralisação.

“Não temos condições de pagar o piso nacional aos professores. Nossa proposta é uma remuneração no valor de R$ 1.150, agora aguardamos a avaliação da nossa proposta pelo sindicato”, disse o prefeito de Barão de Melgaço, Antônio Ribeiro Torres.

Os professores devem se reunir ainda nesta sexta (17) para avaliar a proposta encaminhada pela prefeitura de reajuste salarial. Ainda segundo Torres, caso os professores rejeitem a proposta o município vai entrar com uma ação na justiça.

O presidente do Sintep-MT, subsede Barão de Melgaço, Antônio Carlos de Amorim, disse que a paralisação só terminará quando a reivindicação for atendida. “Voltamos para as salas de aula quando recebermos um salário digno, essa é nosso único pedido durante o movimento”, destacou.

Ainda de acordo com o presidente do sindicato, só após o fim da greve um calendário para reposição de aula será elaborado pela Secretaria Municipal de Educação. O ano letivo de 2014 teve fim em 28 de fevereiro de 2015.

No ano passado, os professores paralisaram pela primeira vez as atividades em Barão de Melgaço por 64 dias, cobrando melhorias salariais, já que não tinham reajuste desde 2010. Antes do último reajuste, os trabalhadores recebiam R$ 575 para trabalhar 30 horas semanais.

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