Mato Grosso, 23 de Abril de 2024
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Professores são envolvidos em debate sobre abuso sexual de crianças e adolescentes em Nova Mutum

14.06.2014
09:31
FONTE: Assessoria

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A convite da Secretaria Municipal de Assistência Social, profissionais da educação de Nova Mutum se reuniram, esta semana, no Cine Teatro Ipê Roxo para discutir mecanismos educacionais viáveis a serem implementados na rede escolar, referentes a orientação sobre abuso de crianças e adolescentes. A atividade compõe o rol de ações da campanha ‘Faça Bonito’, desencadeadas pela Secretaria alusivas ao último dia 18 de maio, dia de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes.

“A importância de criarmos as melhores formas de discutir este assunto é exatamente pelo fato das crianças não conseguirem se expressar claramente sobre o tema ou mesmo se defender a respeito. A criança sempre envia sinais e os adultos têm que saber quais são esses sinais para que todos nós possamos proteger nossas crianças”, afirma a psicóloga convidada a falar aos professores, Camila Michelato.

Os educadores e membros da Secretaria lançaram também um concurso cultural de redações entre as crianças e adolescentes das escolas da cidade que será realizado até o mês de outubro com diversas faixas etárias e categorias.

“Iniciamos no último dia 15 de maio, são inúmeras ações que visam debater e fazer com que a nossa sociedade reflita sobre este tema que é de suma importância”, afirma a coordenadora do Centro de Referencia de Assistência Social (Cras), Alessandra Salesse.

Dentre as informações repassadas aos professores a psicóloga ressalta o que a sociedade deve conhecer sobre o tema para identificar qualquer situação. “Mudanças bruscas de comportamento da criança, muita atenção a isso, por exemplo: Era alegre e de repente é tímida, era amável e de uma hora para outra, sem justificativa se torna muito agressivam? Estes são sinais. Além de comportamentos mais sexualizados, medos repentinos que surgem sem uma explicação plausível, sintomas físicos entre outros. Nós temos que ficar atentos, pode não ser nada, mas sempre será melhor prevenirmos do que termos que remediar”, conclui a psicóloga.

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