Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Mato Grosso

Quadrilha comandava roubos a caixas eletrônicos de dentro de presídio

25.04.2013
16:08
FONTE: Denise Soares/G1 MT

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  • Delegados Gianmarco Pacolla e Flávio Stringueta, da GCCO
Seis suspeitos de integrar uma quadrilha de roubo a caixas eletrônicos foram presos nesta quinta-feira (25) em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, durante a 'Operação Implosão' deflagrada pela Polícia Civil. Durante as investigações, a polícia identificou envolvimento de quase 40 pessoas atuando no esquema em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amapá, Pará e São Paulo.

Parte dos ataques a caixas eletrônicos era orientada e comandada por suspeitos que já estavam presos. O grupo utilizava maçaricos e dinamites para atacar os terminais bancários.

De acordo a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o esquema era composto por várias quadrilhas, como 'células'. Os grupos teriam atuado nos últimos dois anos em 14 cidades de Mato Grosso, cinco cidades de Rondônia, além de outras 20 cidades do país.

''São 20 cidades mencionadas no inquérito policial e seis estados em que eles atuavam. Parte dessas ações era comandada por detentos através de celulares. Eles gerenciavam algumas ações de dentro das unidades", declarou o delegado Gianmarco Paccola, do GCCO.

Conforme a Polícia Civil, foram expedidos 31 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. Dos 31 de prisão, 17 eram contra acusados que já se encontravam presos em unidades do país e 14 estavam foragidos. Em Cuiabá e Várzea Grande foram expedidos 12 mandados ao todo. Uma prisão foi pedida em cada um dos estados mencionados, com excessão de Rondônia que tem duas prisões decretadas.

Dos suspeitos com prisão decretada em Cuiabá, 10 já estavam detidos em presídios do estado, como na Penitenciária Central do Estado (PCE), no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Carumbé, e na Cadeia Pública de Santo Antônio de Leverger, a 35 quilômetros de Cuiabá. Duas pessoas também estão sendo procuradas em Sinop.

Um dos principais líderes desses grupos foi preso em Rondônia durante a operação. Um outro integrante, também considerado líder, conseguiu mobiliar a casa dele em Cuiabá com o dinheiro dos ataques.

"O dinheiro arrecadado pelas quadrilhas tinha como principal destinação o tráfico de drogas. Ainda existe uma investigação paralela sobre o furto de explosivos de uma empresa que teriam sido utilizados nesses ataques", explicou o delegado Flávio Stringuetta.

Segundo a Polícia Civil, os integrantes das quadrilhas são considerados perigosos e todos já tinham antecedentes por roubo, furto, formação de quadrilha, homicídio, porte ilegal de arma ou tráfico.
Os detidos em Cuiabá serão ouvidos pela Polícia Civil e encaminhados para a sede da Polícia Interestadual de Mato Grosso (Polinter), na capital.

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